Críticas

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Fonte
abola
O Benfica pode esta noite cair do trono da SuperLiga - caso o Sporting vença o Vitória de Guimarães -, devido a uma noite verdadeiramente desastrosa em Penafiel. E desastrosa em quase todos os capítulos, a começar pela exibição apagadíssima de alguns jogadores - alguém consegue explicar a mediocridade dos 45' de Karadas, por exemplo? -, passando pela ausência de alguns atletas influentes - Luisão, Manuel Fernandes e Nuno Gomes -, terminando com uma actuação (no mínimo) criticável do árbitro do encontro, o lisboeta Pedro Proença. O juiz, aliás, deu uma autêntica lição de como passar incólume a quem o criticou de ser benfiquista e conseguiu, num só jogo, colocar milhões (sejam cinco, seis ou 14, isso pouco importa) de alegados consórcios unidos nas críticas. Certamente, só Luís Guilherme, o zeloso "líder" dos árbitros, vai conseguir explicar esta nomeação, mas fica a certeza que a mesma nunca deveria ter acontecido. É, por um lado, evidente que a arbitragem do "benfiquista" Pedro Proença teve influência directa no que se passou no relvado do Estádio 25 de Abril, mas há, por outro, a necessidade de Giovanni Trapattoni analisar as causas de uma exibição (na segunda parte) em que o Benfica nunca conseguiu ser um verdadeiro líder, porque um candidato ao título não pode ter apenas um ou dois remates (e ainda assim inconsequentes) à baliza defendida por Nuno Santos. Com ou sem penáltis - ainda tenho de tirar um curso de anatomia e de física para perceber como um empurrão nas costas de Simão pode ser uma carga de ombro -, os encarnados devem a derrota também (e muito) a eles próprios. Sendo seguro que não há dois jogos iguais, fica também uma evidência: a jogar como o fez na segunda parte, o Benfica terá muitas dificuldades em chegar à frente.