Diego não assinou pelo Benfica

O representante de Diego, Eduardo Uram, confia que "a racionalidade vai vencer" no braço-de-ferro entre o jogador e José Veiga, director-geral do Benfica. O agente FIFA aproveita para acusar Veiga de estar a colocar "as posições pessoais e emoções" acima das "vantagens desportivas" que o clube da Luz pode retirar com a contratação médio. No Brasil, Uram tem acompanhado, via internet, esta polémica. Diego, lembre-se, garantiu, a Record, já ter assinado pelo clube lisboeta, um contrato válido por cinco temporadas; Veiga, por seu turno, insiste que o jogador não faz parte dos planos dos encarnados. Perante estes dados, o empresário brasileiro assegura não ter sido informado de que Diego já não vem para a Luz. Por isso, quando lhe perguntamos se tenciona avançar com um pedido de indemnização, em caso de incumprimento do contrato, por parte do Benfica, alega: "Não pensei nesse assunto. Para nós, esse problema não é real. No momento em que se tornar real, analisaremos." Vetar entrada No meio deste processo, Uram questiona o comportamento do responsável pelo futebol benfiquista. "A única coisa que não compreendo é como um director desportivo de um clube possa vetar a entrada de um jogador com qualidade, jovem e promissor, por razões pessoais." O representante de Diego não tem dúvidas de que o que se está a passar prende-se com "razões extradesportivas". "Levo a ilusão de que o sr. Veiga tenha a compreensão de que esta não é a atitude de um director desportivo. Considero esta posição irracional e incompreensível. Por isso, não pensei em medidas a tomar. Na última hora, a racionalidade vai vencer", sublinha, ao mesmo tempo que elogia as qualidades do futebolista e a vontade deste em triunfar na Europa. Mendes conduz processo Uram garante que, desde o início do processo, nunca manteve qualquer contacto com quem quer que seja do Benfica. O único interlocutor foi Jorge Mendes – foi o empresário português quem negociou a compra do passe de Diego ao Fluminense. "O meu compromisso é com Jorge Mendes. Ele é que está a conduzir o processo."