Fonte
www.abola.pt
O segundo contacto do plantel com o relvado do novo estádio esteve longe de servir os propósitos dos dirigentes, que pretendiam transformá-lo num ensaio geral, com vista à inauguração oficial no sábado. No entanto, a festa que se seguiu exaltou ainda mais o orgulho e o entusiasmo dos adeptos, deixando antever ambientes escaldantes quando se iniciarem os jogos oficiais no esplendoroso recinto. Acabou por ser, justamente, esse entusiasmo, aliado à espontaneidade das crianças a inviabilizar o teste, porque, apesar de terem sido distribuídos milhares de bilhetes pelos cerca de 5000 estudantes, oriundos de 220 escolas do distrito de Lisboa, ninguém se dispôs a perder tempo para procurar a respectiva cadeira. A pressão exercida pelos sócios e simpatizantes acabou também por surtir efeito e a ninguém foi impedida a passagem para entrar para o interior estádio. A julgar pelos números, divulgados por João Malheiro, estiveram no estádio cerca de 10 mil adeptos, mas a previsão feita por Manuel Vilarinho, seis mil, será o mais real.
Desvendado segredo de Mário Dias
De forma espontânea se formou pois amanhã de festa, que relegou para segundo plano os acontecimentos no relvado, apesar do esforço dos jogadores para se alhearem do fantástico cenário que os rodeava. E rever o inovador banco dos suplentes, segredo guardado religiosamente por Mário Dias até ao último momento, mexeu, seguramente, com todos eles. Mas se dentro de estádio quase tudo roçou à perfeição, à excepção da pequena invasão de um grupo de jovens a dar que pensar em termos de futuro, o acesso ao recinto terá de ser agilizado até sábado, de modo a evitar que se repitam as aglomerações que se viram na zona em frente do Colombo. O trânsito que se gerou também não ajudou e, partindo do princípio que no sábado haverá muitíssimos mais espectadores...