Fonte
Estádio (quase) pago
PEDRO RIBEIRO
O Estádio da Luz está praticamente pago. Quem o garante são os responsáveis do Benfica, que ontem fizeram questão de abordar a saúde financeira que o clube atravessa, após o lançamento do empréstimo obrigacionista. Domingos Soares de Oliveira revelou que o recinto gera receitas suficientes – patrocínios das bancadas e rendas dos espaços comerciais – para praticamente se pagar a si próprio. “Até 2010, 96, 97 por cento do Estádio fica pago. A outra pequena percentagem fica resolvida até 2013”, adiantou o administrador da SAD encarnada, afiançado que o que ontem “era encarado como um problema, hoje é a solução”.
O equilíbrio das contas foi mais uma vez salientado por todos quanto ligados ao emblema da águia, e as receitas alcançadas com o empréstimo obrigacionista ontem iniciado servirão para proceder à “reestruturação do passivo e, também, no investimento naquilo que é o negócio principal do clube, o futebol”.
Com a recuperação da consolidação financeira em franco progresso, Domingos Soares de Oliveira reafirmou que a necessidade de proceder à venda de jogadores “hoje não existe” e que por isso o “Benfica não é um clube vendedor”.
O mesmo exemplo foi aplicado na questão do ‘naming’ do Estádio da Luz, com o administrador da SAD a revelar que já várias entidades/empresas manifestaram interesse, mas que as propostas apresentadas não agradaram ao Benfica. “Consideramos que o activo [Estádio] tem um valor bastante elevado. Ou aparecem com uma proposta muito interessante ou nem vale a pena sentarmo-nos à mesa”, declarou, recusando-se a adiantar um valor considerado aceitável.