Fernando Santos: «Amanhã vamos ter de gerir o Rui»

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maisfutebol
Fernando Santos, como é habitual, não abriu o jogo quanto ao onze que vai apostar esta quinta-feira para o primeiro jogo como Espanhol, dos quartos-de-final da Taça UEFA, mas deu claras indicações de que Rui Costa, sem jogar os noventa minutos, pode ser um dos titulares. «O Rui Costa é uma peça fundamental na nossa estratégia, não só pela sua capacidade técnica, mas também pela sua capacidade de liderança dentro de campo. Infelizmente para nós e para o Rui a época dele tem sido travada por lesões. Uma que durou muito tempo e, depois, quando estava a recuperar o ritmo necessário, voltou a ter uma paragem. Agora voltou a adquirir ritmo, mostrou isso no jogo com o F.C. Porto e só com uma semana de treino. Amanhã, tendo em conta o que é importante para a nossa equipa, temos de gerir o Rui porque ainda há doze jogos e queremos o Rui para esses jogos», comentou. Nos jogos europeus, Fernando Santos tem promovido alterações na frente de ataque. Com Derlei, Nuno Gomes e Miccoli disponíveis, o treinador preferiu não revelar em quem vai apostar. «Isso depende do adversário, são jogadores distintos, com características diferentes, tem a ver com o que acho que é mais viável para a minha equipa. Essas possibilidades estão todas abertas. Tenho a equipa já definida, mas não a vou divulgar», referiu. Quanto ao adversário, Fernando Santos contou que estudou bem a equipa catalã e elegeu De La Peña como um dos jogadores mais influentes, mas garante que o antigo internacional não vai ser alvo de uma marcação especial. «Não temos essa forma de actuar, não marcamos quem quer que seja. Agora estudámos bem a equipa do Espanhol, sabemos quais as suas principais características, sabemos que o De La Peña é um dos intérpretes neste Espanhol. Vamos procurar que o La Pena não tenha a influência que costuma ter nos jogos», contou. Fernando Santos vai igualar esta quinta-feira o recorde de José Maria Pedroto como o treinador português com mais jogos nas competições europeias, com um total de 69 partidas. «Não sabia, mas fiquei a saber há uns dias. Não ligo muito a essas coisas, mas é agradável, principalmente quando falamos de Pedroto que é uma referência do futebol nacional. É uma referência classificativa, mas não mais do que isso», comentou.