FS «Já conheci muitos casos idênticos no futebol»

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SLBenfica
Tema dominante da conferência de imprensa realizada esta quinta-feira no Caixa Futebol Campus foram as questões relacionadas com as lesões que têm afligido alguns dos jogadores do Benfica. Fernando Santos desmistificou o tema e reiterou toda a sua confiança na equipa médica. Explicando o que se passou em relação a Simão, jogador submetido a uma pequena cirurgia esta semana, Santos lembrou o que dissera na passada semana - «existia a probabilidade de vir a jogar, embora não fosse certo» - bem como o que frisara a seguir ao jogo com o Sporting (no qual o “capitão” já não participou: «Referi que ele tinha realizado um teste e que foi dado como inapto». «O departamento clínico entendeu que, para bem do jogador, devia ser operado. Está resolvida a questão», afirmou Santos. O treinador lembrou ainda já ter visto «jogadores estarem bem hoje e amanhã não estarem». «Já conheci muitos casos idênticos no futebol. Mantenho em absoluto a confiança no departamento médico», reiterou. Quanto a Nuno Gomes, que não actuará diante da Naval devido a um problema físico, Santos lembrou que o jogador «foi titular em todos os jogos da época, com excepção aos desafios em que esteve castigado». E Santos foi mais além: «Até o Miccoli dobrou o tempo de jogo e os golos». Não aceitou, pois, de bom grado, o engenheiro, a capa de um jornal diário que afiançava terem existido 24 lesões, ao longo da época, no Benfica: «Ainda ontem vi 24 lesões na capa de um jornal e só encontrei 12 jogadores. Há ali lesões que nem me lembrava. Se formos abordar as lesões mais graves, então encontramos aquelas que debelaram o Rui Costa, o Paulo Jorge e o Miccoli, embora este fosse um caso que viesse do ano anterior e tenha agora jogado mais do dobro do tempo do que no ano passado», afirmou. Por fim, quando instado a comentar se Nuno Gomes ou Luisão voltariam a jogar esta época, Fernando Santos afirmou que tal questão está entregue ao departamento médico. E explicou como toma conhecimento das questões clínicas: «Todos os dias, antes do treino, tenho o relatório médico na minha secretária para saber quais os jogadores que podem treinar normalmente e quais têm de realizar determinados programas. É um processo normal e é o meu guião em relação aos treinos. Depois, antes das conferências de imprensa, faço um briefing com o departamento médico, pois sei que os jornalistas fazem o seu trabalho, perguntando pelos jogadores lesionados. Agora, eu não faço diagnósticos clínicos, nem sei fazê-lo», lembrou.