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O novo treinador do Benfica, Ronald Koeman, explica, em entrevista ao jornal "De Telegraaf", da Holanda, ter preferido o prestígio dos encarnados aos milhões do Olympiacos.
Confirmando aquilo que já se sabia, que entre os convites que tinha em carteira se encontrava o dos gregos, Koeman refere que "o Olympiacos oferecia mais dinheiro". No entanto, optou por vir para Portugal, seduzido pela "tradição" do emblema da águia.
"O Benfica é um grande clube e é uma honra trabalhar no antigo clube de Eusébio", afirma, adiantando que outros dois factores pesaram na sua decisão: falar castelhano (representou o Barcelona, como jogador e treinador adjunto) e estar a construir casa no Algarve.
Último contacto
Nesta entrevista, Koeman conta que o último contacto do director-geral da SAD do Benfica, José Veiga, aconteceu no passado domingo. Depois, surgiu o acordo, ultimado já em Lisboa, horas antes de ser apresentado na Luz, como sucessor de Giovanni Trapattoni.
Depois de Co Adriaanse (FC Porto), Koeman foi o segundo treinador holandês a ser contratado por um clube português. Surpreendido, o novo timoneiro das águias não deixa de salientar ser "prestigiante" dois treinadores oriundos do país das tulipas estarem à frente de equipas de topo, em Portugal. A propósito, o "De Telegraaf" antecipa o duelo entre os dois, brincando com um embate entre águias e dragões no início da época.
O antigo internacional holandês fala do Benfica como um "desafio" e afirma-se "muito satisfeito" por abraçar este projecto. E espera manter os encarnados no rumo das vitórias. "Gostava de repetir o desempenho de Giovanni Trapattoni. Seria bom sinal: de que seríamos novamente campeões. Esse é um objectivo."
Autor: NUNO MARTINS
Data: Sabado, 11 de Junho de 2005 03:34:00