liberdade de Vale e Azevedo pode ser curta

Antigo dirigente poderá ser detido novamente esta sexta-feira Benfica: liberdade de Vale e Azevedo pode ser curta O Tribunal da Relação de Lisboa decidiu esta quinta-feira libertar João Vale e Azevedo, mas o antigo presidente do Benfica poderá ser novamente detido esta sexta-feira, depois de ser ouvido pelo juiz Ricardo Cardoso, no Tribunal da Boa Hora em Lisboa, numa sessão que está marcada para as 10 horas. A decisão da Relação em libertar João Vale e Azevedo, segundo uma fonte da Agência Lusa, tem por base o facto do antigo dirigente não ter sido ouvido no âmbito de uma diligência processual quando lhe foi determinada a prisão preventiva no caso Euroárea. Ricardo Cardoso, juiz da oitava vara, foi o magistrado responsável pelo despacho que propôs a prisão preventiva do antigo dirigente. O advogado de João Vale e Azevedo, José António Barreiros, está a caminho de Lisboa para se inteirar do processo, mas já confirmou, em declarações à SIC Notícias, que o seu cliente vai ter de se apresentar esta sexta-feira, pelas 10 horas, no Tribunal da Boa Hora. «Vai haver um interrogatório e, a partir daqui, tudo pode acontecer. Estou muito contente, porque liberdade é liberdade, mas preferia não fazer mais comentários», limitou-se a dizer. Vale a Azevedo está detido desde 14 de Fevereiro de 2001, no Estabelecimento Prisional de Lisboa, no âmbito do caso Ovchinnikov. E condenado a quatro anos e meio de prisão em 17 de Abril de 2002. A 4 de Junho de 2003 começou também a ser julgado pelo caso Euroárea, relacionado com a venda dos terrenos Sul do Benfica. Entretanto, o antigo dirigente já cumpriu metade da pena a que foi condenado no caso do guarda-redes russo, um dos requisitos para que pudesse sair em liberdade condicional no âmbito deste caso, mas isso não chegou a acontecer, uma vez que o juiz Ricardo Cardoso decidiu pô-lo em prisão preventiva no caso Euroárea.