Fonte
www.abola.pt
Luís Filipe Vieira, considerado, a priori, o principal candidato à sucessão de Manuel Vilarinho na presidência do Benfica, poderá não concorrer às próximas eleições.
Pouco preocupado com o ambiente eleitoral que já se faz sentir, na sequência das anunciadas candidaturas de Jaime Antunes e Guerra Madaleno, o líder da SAD encontra-se, neste momento, totalmente empenhado em finalizar a resolução de assuntos financeiros do clube e só avançará se sentir que o futuro do Benfica vai ser estável.
Partindo do princípio de que todos os benfiquistas que se acharem capazes devem candidatar-se, Luís Filipe Vieira entende, no entanto, que o futuro do clube é muito mais importante de que a sua própria candidatura e é nessa óptica que se tem desdobrado em reuniões e contactos, deixando um pouco de lado a questão eleitoral.
Apesar desta indefinição, fontes próximas de Luís Filipe Vieira e que integram a sua estrutura de campanha garantiram a A BOLA que a máquina está montada, e a partir do momento em que o candidato decida avançar, a campanha será feita sem problemas.
Assim, de acordo com as mesmas fontes, estão garantidos colaboradores em regime de voluntariado e fica, desde já, a certeza de que «ninguém da estrutura do Benfica será utilizado para a campanha».
Os homens do presidente
Com o líder ocupado noutras batalhas, Tinoco de Faria e Fonseca Santos emergem como figuras preponderantes na sua estrutura de campanha, cabendo-lhes fazer a filtragem das personalidades que irão integrar os Órgãos Sociais, sempre com a concordância de Luís Filipe Vieira.
Além de ser administrador da SAD, Tinoco de Faria é também o vice-presidente para a área jurídica do clube e concorre, na lista de Luís Filipe Vieira, para o cargo de presidente da Assembleia Geral, enquanto Fonseca Santos se manterá à frente do Conselho Fiscal, em caso de vitória eleitoral.
Ambos se encontravam de férias, mas Tinoco de Faria já regressou a Portugal, e também o seu colega dos Órgãos Sociais era aguardado ontem na capital. Agora tudo estará pendente da decisão do actual líder que, por enquanto, não se vê na pele de candidato.