Mantorras passa no primeiro exame

Mantorras passa no primeiro exame O avançado angolano iniciou ontem, em Barcelona, uma nova etapa da recuperação do joelho direito. Por agora, apenas caminha... para se adaptar às várias superfícies. De acordo com o fisioterapeuta Emil Ricart, o primeiro ensaio foi positivo SÉRGIO ANDRÉ Mantorras iniciou ontem, em Barcelona, uma nova etapa na recuperação do joelho direito: sob a orientação do fisioterapeuta espanhol Emil Ricart, o camisola 9 deu os primeiros passos com vista ao regresso à competição. Nesta viagem à cidade condal, o avançado angolano será submetido a sessões bidiárias, divididas entre o bosque e o rio. No fundo, Mantorras irá experimentar diferentes superfícies durante um período de três a quatro semanas, para que se possa ver como reage o joelho magoado. Nos primeiros dias, de resto, o jogador não irá sequer correr, e isto para evitar um eventual agravamento da lesão. "Há que construir uma base para que o Pedro possa começar a correr em qualquer superfície. Nesta primeira fase, estamos apenas a fazer um trabalho de potência aeróbica para não sobrecarregar o joelho direito. Mais tarde, será encetado outro tipo de trabalho, que terá sequência em Lisboa quando o jogador regressar ao Benfica", começou por explicar Emil Ricart a O JOGO, acrescentando que o trabalho a que o internacional angolano está a ser submetido também passa pela piscina. "Depois das sessões de trabalho, o jogador faz trabalho específico numa piscina de água fria, o que é essencial para a recuperação do seu joelho." Emil Ricart não arrisca prognósticos em relação ao regresso do jogador à competição, mas mostra-se satisfeito com os primeiros resultados, embora ainda seja muito cedo para tirar conclusões, como o próprio explicou: "Sinceramente, espero que saia daqui com boas perspectivas, mas não podemos estar a dizer que estará a cem por cento, pois terá de continuar a fazer um trabalho especial em Portugal. No entanto, os primeiros resultados são promissores, e julgo que irá melhorar muito. Esta é apenas mais uma etapa da sua recuperação, e não podemos num mês solucionar uma lesão de dois anos", ressalvou o fisioterapeuta.