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Record On-Line
O Valencia é a hipótese mais forte que Miguel tem neste momento em carteira. A formação espanhola ainda não apresentou qualquer proposta ao Benfica pelo passe do lateral-direito mas o jogador está no topo das preferências da formação “ché”. O detentor da Supertaça europeia pretende reforçar o sector e equaciona mesmo a possibilidade de recrutar dois jogadores para a função, sendo o internacional português um deles.
Miguel teve mais pretendentes em Espanha. No entanto, o Real Madrid, depois da saída de Jose António Camacho, nunca mais deu conta do respectivo interesse. Mais recentemente, o Betis colocou-se no caminho do campeão nacional. Segundo apurámos, o emblema sevilhano já percebeu que não pode pagar os cerca de 10 milhões de euros que o Benfica exige pela cedência dos direitos desportivos do atleta e desistiu.
Portas fechadas
O mercado italiano parece, por seu turno, praticamente fechado para o lateral-direito. Juventus e Inter de Milão, que tinham o jogador referenciado, iniciaram ontem uma guerra pelo brasileiro Mancini.
“O Mancini pediu para sair da Roma”, afirmou o empresário do jogador, o nosso conhecido Gilmar Veloz, que, segundo a imprensa brasileira, já iniciou negociações com os dois supracitados clubes. É claro que o emblema que perder Mancini poderá virar-se de seguida para Miguel mas tornou-se óbvio que o defesa benfiquista não é a primeira escolha, até pelo preço quase proibitivo.
Em Itália, existiu também a hipótese Fiorentina. O antigo clube de RuiCosta chegou a iniciar conversações mas esbarrou na irredutibilidade dos dirigentes do Benfica.
Afinal, Miguel é o único jogador (excepção feita aos dispensados) que poderá sair da Luz neste defeso. Mas não a qualquer preço. O plano financeiro, apresentado recentemente pelos encarnados, prevê um encaixe de 10 milhões de euros com a venda do passe de atletas e os responsáveis do Benfica não querem desvios às verbas orçamentadas.
Autor: LUÍS PEDRO SOUSA
Data: Terca-Feira, 28 de Junho de 2005 03:54:00