Fonte
FPF
A deslocação da Selecção Nacional Sub-19 à Irlanda teve um saldo positivo: dois jogos, duas vitórias. Esta quinta-feira, Portugal venceu a selecção irlandesa por 3-1.
Os golos lusos foram da autoria de Stélvio Cruz (33', de grande penalidade), Miguel Vitor (36') e de Marcos Matias (45'), isto depois de Portugal ter começado a perder, com um golo do capitão irlandês Michael Spillane, logo aos 10 minutos.
No final, em declarações ao Portal do Futebol, Agostinho Oliveira comentou esta segunda partida: "Apesar de termos começado a perder, fruto de uma jogada fortuita, foi a partir desse momento que tomámos conta da partida e conseguimos dar a volta ao resultado, demonstrando uma boa reacção ao golo sofrido."
Tal como tinha acontecido na partida de terça-feira, os jogadores portugueses depararam-se com um adversário agressivo. Agostinho Oliveira criticou, uma vez mais, esse facto: "Sabemos que o futebol britânico é muito à base do choque e de resistência física, mas houve certas jogadas em que a rispidez do adversário passou dos limites, no entanto os nossos jogadores, com o seu tipo de jogo, conseguiram dominar os diversos períodos do encontro."
Numa apreciação final ao que foram estes desafios de preparação, Agostinho Oliveira começou por analisar a sua equipa: "À excepção dos primeiros minutos do jogo inicial, Portugal conseguir controlar os dois jogos que fez, apresentando uma mentalidade forte, aguerrida e baseada no modelo de jogo que idealizamos. Registámos boas movimentações colectivas e isso é importante no futuro. Acima de tudo, soubemos potenciar as nossas qualidades. Ainda não estamos no nosso melhor, mas acredito que, com o decorrer da época e com a progressiva actividade que estes jogadores vão ter nas competições em que participam, as coisas vão melhorar, e a Selecção só tem a beneficiar com isso."
Em relação ao adversário, com quem Portugal vai voltar a cruzar-se no primeiro mini-torneio de apuramento para o Campeonato da Europa de 2008, a análise, com base no que se passou nestes dois jogos, confirma algumas das informações recolhidas: "Estamos perante um conjunto muito forte a defender, que por vezes abusa do jogo faltoso e que dá grande importância aos lances de bola parada. Valem essencialmente pelo conjunto, mas têm alguns elementos que podem fazer a diferença em termos individuais. Conseguimos aprofundar os conhecimentos que já tinhamos sobre a Irlanda, e esse era também um dos objectivos desta deslocação", finalizou.
Portugal alinhou com:
Ricardo Neves, Miguel Vitor, Ruben Lima (Carlos Pita, 64'), Stélvio Cruz, Romeu Ribeiro (Rui Rainho, 71'), Rabiola (Hugo, 80'), Marco Matias (André Carvalhas, int.), André Santos (Valter Fernandes, int.), Francisco Maia (André Pinto, int.), Cristiano (Adrien Silva, int.) e Diogo Rosado (Fábio Ferreira, int.)