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www.abola.pt
«O Benfica precisa de Camacho para ser campeão», defende Luís Filipe Vieira
ASF
Luís Filipe Vieira concedeu hoje extensa entrevista à TSF onde analisou algumas das principais questões da vida do Benfica em vésperas do acto eleitoral para os órgãos sociais do clube, no qual se apresenta como candidato à sucessão de Manuel Vilarinho.
Entre os assuntos abordados, a posição do treinador José António Camacho no clube foi uma das situações analisadas, tendo Vieira deixado pouca margem para dúvidas quanto à importância do técnico espanhol no projecto que quer implementar no clube: «Para ser campeão, o Benfica precisa de José António Camacho. E Camacho faz parte do projecto do clube», referiu o actual presidente da SAD encarnada. Questionado acerca da eventual renovação do vínculo que liga Camacho ao Benfica, Vieira confessou que «o assunto já foi abordado.»
Relativamente ao plantel encarnado, e garantindo que este, «em termos futuros, não irá ter mais do que 18 a 20 jogadores profissionais», Vieira explicou que é sua intenção completar o principal grupo de trabalho do clube com «jogadores das camadas de formação.» De resto, e quanto a eventuais saídas de jogadores, Vieira descansa os adeptos: «Está assumido pela administração da SAD e pelo clube que não sairá nenhum dos principais jogadores.»
No âmbito das relações do Benfica com os outros «grandes» do futebol português, o «caso» Maniche e o reacender da polémica com o FC Porto mereceram curta declaração do dirigente encarnado: «O Benfica irá sempre respeitar a instituição FC Porto. Fico-me por aqui. A única coisa que posso dizer aos benfiquistas é que irei ser sempre intransigente a defender os interesses da nossa instituição. E casos como os do Maniche não se voltarão a repetir de certeza.»
No seguimento dessa declaração, e instado a comentar a situação de Miguel, cujo contrato com o clube encarnado termina no final da próxima época, Vieira foi peremptório: «Conheço bem o Miguel e sei das pressões que têm sido feitas sobre o jogador. Já conversei com ele várias vezes e acho que após as eleições estão reunidas todas as condições para consumar a renovação.»