Fonte
www.abola.pt
A 9 de Setembro de 2001, Sokota marcava o terceiro golo encarnado em Aveiro (3-3). Seguiu-se um calvário longo e penoso e só no passado sábado o croata voltou a experimentar a alegria de marcar, no Bonfim. Um momento muito especial. «Naquele momento tudo me passou pela cabeça. A recuperação, a minha família, o meu filho recém-nascido… Foi uma alegria tão grande que nem sabia o que fazer. Naquele momento amava todos os que estavam à minha frente, queria abraçar todos os meus colegas», expressa, garantindo. «Marquei muitos golos na minha vida, mas este foi o mais importante por simbolizar a vitória numa luta. Foi um presente bonito.»
Já reviu o lance vezes sem conta na televisão e confessa que não deixa de se arrepiar. «Foi impressionante, todos os jogadores à minha volta, a abraçarem-me. Sabia que gostavam de mim, mas tanto nunca me tinha apercebido. Isto mostra o espírito do grupo neste momento», sublinha, falando igualmente da sua forma característica de festejar os tentos marcados: «Queria muito voltar a viver esse momento. Era tanta a alegria que desta vez tirei a camisola por completo. Foi um momento de explosão em que libertei tudo o que se passou em todo este tempo.»
Dar continuidade para retribuir
A partir de agora, Sokota quer dar «continuidade» ao golo apontado. Está a cumprir a sua pré-época, pelo que ainda falta algum ritmo, mas a confiança está a crescer. O camisola 25 sente que tem uma dívida a pagar. «Sempre disse que este clube tem coração. Os dirigentes, os adeptos, todas as pessoas do clube foram espectaculares comigo. Agora só penso no Benfica. Vamos ter um estádio novo, temos dirigentes muito bons, uma grande equipa e um grande treinador. Estamos no bom caminho», refere.