Ricardo Rocha assusta

Fonte
abola.pt
Decorria a peladinha no último treino do Benfica, no Estádio da Luz, ontem de manhã, quando Ricardo Rocha se lesionou. O defesa central ficou de imediato por terra, muito queixoso, tendo sido prontamente assistido pelos elementos do departamento médico presentes na sessão. Perante o olhar preocupado de Giovanni Trapattoni, o camisola 33 abandonou o relvado e voltou a receber cuidados médicos enquanto os companheiros prosseguiam o exercício. Minutos depois, Ricardo Rocha tirava a camisola e dirigia-se para os balneários visivelmente a coxear e com dificuldades físicas. A avaliação a que foi sujeito não terá revelado uma situação grave e desde logo foi submetido ao tratamento adequado. Na verdade, terá sido mais um susto, uma vez que o jogador rapidamente começou a sentir-se bem melhor e à chegada a Vila Nova de Gaia parecia mover-se já sem qualquer tipo de dificuldade. Ainda assim, Alcides está de prevenção para o caso de o companheiro não estar nas condições ideais para jogar. A primeira vez de André Luís Se o cenário traçado por Giovanni Trapattoni não sofrer alterações, a dupla de centrais será composta por Ricardo Rocha e André Luís. O ex-Santos ocupará o lugar do castigado Luisão, vencendo assim a luta com Alcides, que também chegou a ser testado ao longo da semana. Será a estreia de André Luís na SuperLiga, uma vez que o central tem apenas um jogo com a camisola do Benfica mas noutra competição. Foi frente ao Estrela da Amadora, na Reboleira, nas meias-finais da Taça de Portugal. Nessa ocasião André Luís formou dupla precisamente com Ricardo Rocha. Em Penafiel a dupla actuará junta, portanto, pela segunda vez, pelo que se aguarda com expectativa o entendimento entre ambos. No caso de Ricardo Rocha revelar algum impedimento, face à situação acima relatada, então avançaria Alcides para o onze, formando uma dupla de torres inédita. Que jogo aéreo! Recorde-se que André Luís deixou uma excelente impressão na estreia, embora tenha sido perante um adversário da Liga de Honra e num jogo que o Benfica dominou praticamente do princípio ao fim. Seja como for, a primeira avaliação foi muito positiva, sobretudo em dois aspectos: primeiro no jogo aéreo, onde se revelou quase intransponível, qual rei nas alturas; segundo, no passe. Dos seus pés nasceu o terceiro golo do Benfica e mostrou-se muito eficaz na distribuição lá atrás.