Risco de saída

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Record
José Antonio Camacho já identificou as lacunas do plantel que herdou quando assumiu o comando técnico do Benfica, a 21 de Agosto último. Um defesa-esquerdo, um médio-defensivo, um médio-ofensivo e um ponta-de-lança são os jogadores pretendidos na reabertura do mercado. Os reajustamentos implicam, no entanto, a cedência de elementos que integram o grupo liderado pelo espanhol. Atendendo ao quadro de utilização desde que Camacho sucedeu a Fernando Santos, há jogadores que estão na linha da frente para serem colocados noutros clubes, quando voltar a agitação do mercado, em Janeiro próximo. São os casos dos jovens Andrés Díaz, Fábio Coentrão e Yu Dabao. Em relação a este trio não está em causa o respectivo potencial. Os encarnados contam com eles, mas se continuarem na Luz terão pouco espaço para se mostrarem. Noutro clube, poderão ter as oportunidades que escasseiam no Benfica. Espaço é o que não têm Butt e Zoro, dois dos reforços que os encarnados asseguraram noVerão. Assim, os dois jogadores podem ser negociados, à semelhança de Nuno Assis, que perdeu protagonismo após a saída de Fernando Santos. O guarda-redes alemão, ao rescindir com oBayer Leverkusen, via no Benfica a oportunidade de dar impulso à carreira – certamente, não contava com um Quim em boa forma. Já o marfinense, contratado a custo zero, é terceira opção para o eixo da defesa. E ainda falta David Luiz. A cedência de Zoro permitirá, de resto, ao clube da águia aliviar a folha salarial.