Rui Santos volta a insultar gravemente o Benfica e respectivo presidente num artigo do Jornal "O correio da manha"

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Fonte
http://www.correiomanha.pt/noticia.asp?id=163162&idselect=114&idCanal=114&p=93
CRUZADA DE FILIPE VIEIRA Se havia dúvidas sobre a sua conduta anti-democrática, esta semana foram pulverizados todos os ‘records’. Se eu for um grande fabricante de sabões e se me quiserem entrevistar, porque sou uma espécie de fenómeno empresarial em Portugal, decerto que não me deixarão montar um cenário envolvente com cartões a dizer COMPRE O MEU ‘KIT’ DE SABÕES (são apenas 50 euros). E, enquanto digo que vou comprar 3 ou 4 grandes ‘experts’ em sabonetes e um supervisor de primeira água (para fazer balões) se o ‘kit’ for comprado por 300 000 consumidores (serão 200 000? Não serão 100 000, talvez 50 000?!), os meus produtos são generosamente propagandeados no telejornal. Esta publicidade, que já nem sequer é encapotada, é legítima? A fasquia começou nos 500 000 novos sócios, depois da exibição do ‘tsunami vermelho’ no final do campeonato. Depois, LFV fixou-a em 300 000, afirmando que se ia embora se essa meta não fosse alcançada. Agora vem dizer que já não são 300 000 mas 200 000, porque há que contar com aqueles que já são sócios. Para além de uma campanha cara, o problema está – como já disse antes – na forma como o presidente dos ‘encarnados’ está a conduzir este processo. LFV deve pensar que somos todos parvos. Acha razoável fazer depender a contratação de 4 ou 5 grandes jogadores do sucesso da ‘operação dos trezentos’? Acha normal tentar impingir-nos a ideia de que, pelo facto de o Benfica se ter tornado campeão nacional, tudo muda de uma hora para a outra? As suas mentiras comprometem-no ainda mais do que qualquer verdade. Ousar não é mentir. Jorge Sampaio faz um derradeiro apelo à cidadania para voltar a ousar. Mourinho ousou faltar ao Dia de Portugal. Ousar é, também, apagar os incêndios, pagar os impostos, fazer dos políticos exemplos, evitar os saques nas praias e não continuar a tratar o futebol, do ponto de vista fiscal, acima do interesse da própria pátria. Ousar é, sobretudo, falar verdade e abandonar a ideia de que os portugueses são todos imbecis. Não são. Rui Santos