Senti-me pequenino

«Senti-me pequenino», desabafou Nuno Gomes, no final do jogo, lembrando o momento em que entrou em campo e recebeu do público uma enorme ovação, o mesmo público que, no anúncio da constituição das equipas, gritara pelo seu nome. «Tinha uma enorme vontade de voltar a jogar, que é o que gosto mais de fazer. Antes do jogo estava um pouco ansioso, depois de cinco meses de paragem, e foi com enorme alegria que regressei aos relvados», frisou. Como se sentiu? «Senti-me bem. É claro que ainda não estou na forma ideal, mas estou a trabalhar nesse sentido», assegurou. O regresso aconteceu no Estádio do Bessa, que já foi a sua casa, «uma feliz coincidência». Mas, «o mais importante foi ter regressado com uma vitória». Nuno Gomes teve ainda uma boa oportunidade de marcar, «mas mais oportunidades vão aparecer e há que tudo fazer para as aproveitar». Neste momento, importa realçar que «o calvário acabou», num processo em que nem sempre ficou satisfeito sobre o que dele se disse. «Disseram-se, sobre a minha lesão, muitas coisas erradas. Esta não era uma lesão igual à do Van Basten, nunca acreditei que não voltaria a jogar», frisou. Por último, Nuno Gomes manifestou o «desejo de ficar na história do novo estádio ao marcar no dia da inauguração». O goleador está de volta e Camacho tem mais um reforço.