Fonte
www.abola.pt
Olympiakos (Grécia), Dínamo Kiev (Ucrânia), Ajax (Holanda), Fenerbahçe (Turquia), Panathinaikos (Grécia), Shakhtior Donetsk (Ucrânia), Valência (Espanha) e CSKA Moscovo (Rússia): é deste lote de clubes, todos eles terceiros classificados da fase de grupos da Liga dos Campeões, que sairá o adversário do Benfica nos 16 avos-de-final da Taça UEFA, cujo sorteio se realiza amanhã. Integrado num quinteto em que o maior adversário era o Estugarda (como viria a confirmar-se pela derrota na Alemanha,por 0-3), o Benfica havia garantido a qualificação para a próxima fase da UEFA—eliminação directa, a duas mãos—cumprindo a obrigação de vencer os dois jogos em casa (4-2 sobre o Heerenveen e 2-0 sobre o Dínamo Zagreb) e arrebatando três pontos na fácil deslocação à Bélgica, ante o Beveren. A última jornada do Grupo G — da qual o Benfica estava isento — faria luz sobre a classificação final do clube português. Empate ou derrota do Estugarda permitirlhe-ia manter o primeiro posto; sucesso de Meira e seus pares relegaria o Benfica para o segundo, mesmo em igualdade pontual, por força da melhor diferença de golos (favorável aos alemães), primeiro critério de desempate. Previa-se o sucesso dos alemães. Que não falharam. Quer isto dizer que a próxima eliminatória da Taça UEFA será repleta de dificuldades para o Benfica, que defrontará um dos oito poderosos clubes que caíram da Champions, sendo que a primeira mão será fora de casa, a 16 ou 17 de Fevereiro (a segunda dia 24). Vejamos caso a caso: o Olympiakos revelou-se insuperável em casa, derrotando Liverpool, Mónaco e Corunha, todos por 1-0; o Dínamo Kiev, campeão ucraniano, recebeu e venceu o Leverkusen (4-2) e a Roma (2-0), tendo ainda empatado com o Real Madrid (2-2); o Ajax apenas averbou uma vitória em Amesterdão (3-0 ao Maccabi Telavive) e teve participação discreta na Champions, mas é campeão holandês e tem nas suas fileiras gente como Van der Vaart, Sneijder ou Sonk; o Fenerbahçe, detentor do ceptro turco, cometeu a proeza de aplicar 3-0 ao Manchester United; o Panathinaikos tem a força de um público que o projecta para exibições notáveis, como a do 4-1 ao PSV; o Shakhtior bateu o pé a dois colossos (3-0 ao Celtic e 2-0 ao Barcelona...); o Valência, ainda que em crise, é campeão de Espanha e defende a Taça UEFA conquistada em2003/04; o CSKA Moscovo cruzou-se com o FC Porto, empatou no Dragão e superou por duas vezes oPSG. O Benfica precisará, portanto, de dar novo brilho ao seu rosto europeu. Se não...