Benfica 1 x 1 Marítimo: Zahovic salva SLB da eliminação na T.Portugal

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O treinador do Benfica, Toni, afirmou esta semana que o encontro frente ao Marítimo vinha na melhor altura para a sua equipa,uma vez que era uma forma de mais rapidamente esquecer a derrota em Paços de Ferreira. Pelo que se viu na noite de quarta-feira no relvado do Estádio da Luz, os encarnados não só continuaram a demonstrar as mesmas debilidades de sempre, como também conseguiram transportá-las para outro patamares ainda mais negros.
O empate final não espelha o que se passou em campo. O Benfica apenas acordou a partir do domento em que esteve a perder e o Marítimo construiu oportunidades suficientes para evitar o prolongamento.
Toni armou um onze com algumas caras novas: Mawete foi titular, actuando ao lado de Mantorras, enquanto Porfírio, Andrade e Rui Baião davam um novo aspecto ao meio campo da turma da águia. O jovem Jorge Ribeiro, po seu turno, ocupava o lado esquerdo da defesa, a qual voltava a contar com Marco Caneira a lateral-direito e com João Manuel Pinto no eixo.

A formação da casa até começou o jogo de forma viva, mas o Marítimo não levou muito tempo para equilibrar. Aos quatro minutos, Joel, em corrida, disparou muito por alto, quando estava bem colocado para abrir o marcador. Os insulares continuavam a crescer e obtiveram, inclusive, um golo, marcado por Danny aos 9 minutos, que Lucílio Baptista prontamente anulou, por fora-de-jogo do jovem avançado madeirense. No minuto seguinte, Júlio César lesionou-se e teve de ser substituído por Meira. Era mais um azar para Toni.

Mercê da acção de Bruno e Zeca na miolo e da velocidade e técnica de Joel e Danny, os insulares doinaram os momentos seguintes. À passagem dos 20 minutos, ouvem-se os primeiros assobios na Luz e os encarnados só criaram perigo pela primeira vez aos 32 minutos. Depois de uma boa jogada de Simão, Mantorras sofreu falta na zona da meia-lua. O ex-jogador do Barcelona cobrou o livre, obrigando Nélson a efectuar uma grande defesa...

A toada de futebol mal jogado manteve-se até ao final do primeiro tempo, sem demais rasgos de realce, com púlico a vaiar, mais uma vez, a sua equipa quando o árbitro de Setúbal mandou as duas formações para os balneários.

Marítimo congela Luz

Quem esperava mudaças para a etapa complementar teve direito a poucas. O s da Luz continuavam apressionar, mas sem grande perigo. E a formação da Pérola do Atlântico estava sempre à espreita de enervar o seu adversário –e o público, também- tentando o contra-ataque sempre que a oportunidade se proporcionasse.

Prevendo o pior, Toni já tinha colocado em campo Zahovic, regressado aos relvados após um mês ausente por lesão, e Drulovic. Mas na na Luz escutaram-seos primeiros aplausos. Mas já nessa altura os forasteiros haviam remetido o seu opositor para a defesa e era quase confrangedor a falta de soluções e de ideias apresentadas pelo Benfica....

No Marítimo, Alan, Quim e Gaucho, também saltaram do banco, e deram outro poder físico ao ataque do seu conjunto. Este novo triunvirato atacante continuou a dar água pela barba ao sector mais recuado do Benfica.

As contra-ofensivas dos insulares já há muito se tinham tornando num ataque continuado e num esbanjar de muitas e boas oportunidades com o passar do tempo. A maior das quais ocorreu quando Bruno enviou a bola à trave.

E surgiu o prrolongamento, com Quim, qual Maradona, a passar pela mole defesa benfiquista e a fazer o 0-1.

Nos 27 minutos que restavam o Benfica finalmente decidiu jogar futebol. Empurrou o seu adversário para a sua área e criou muitas ocasiões de golo, o qual só surgiu aos 117 minutos, com Zahovic a emendar da melhor forma um bom remate de Mantorras defendido por Nélson.

No fim, os poucos adeptos presentes no recito encarnado mostraram lenços bracos a Toni, num sinal de desagrado da exibição da sua equipa.


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