Roger deverá ir «à faca»...

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Ao que tudo indica, o brasileiro Roger terá mesmo de ser submetido a uma intervenção cirúrgica para debelar a pubalgia que nos últimos tempos o têm deixado fora do lote dos disponíveis de Camacho.

O número 8 do clube da Luz tentou o tratamento através de fisioterapia e deslocou-se a Madrid para trabalhar com o fisioterapeuta do Real Madrid. O brasileiro melhorou e chegou mesmo a jogar diante o Barcelona na passada quarta-feira. Mas ao que tudo indica, Roger terá ressentido-se da lesão e não resta outra alternativa para o regresso em pleno do médio.

A decisão parece então estar escolhida, faltando apenas o aval da SAD «encarnada», disse o responsável pelo departamento médico do clube, Bernardo Vasconcelos: «Considerámos duas possibilidades: a paragem prolongada ou avançar para tratamento cirúrgico. O jogador não se mostra receptivo à possibilidade de uma paragem. A alternativa é a cirurgia e é isso que vou propor à administração da SAD.»

Roger também deu a conhecer a sua posição à comunicação social esta manhã na Luz: «Acredito que esta é a melhor opção. Já tentei tudo. Não adianta voltar a 50 ou 60 por cento. Quando se entra para jogar, tem de se poder dar o máximo. Senão não se rende o esperado e cobram-nos sem saber o que estamos a sentir. Assim é melhor, resolve-se o problema e volto a cem por cento.»

O brasileiro que regressou esta época à Luz, depois de ter actuado por empréstimo no Fluminense, reconhece que está a atravessar um mau momento na sua carreira: «Faz parte da carreira de um jogador. Infelizmente temos de passar por estas coisas. A vida de um jogador não são só flores. Às vezes, temos de passar por uma plantação de espinhos e é preciso ter força e tranquilidade para superar. É preciso paciência e acreditar sempre. É lógico que a cabeça vira um pouco. Fica-se de mau humor e de mal com tudo.»

O descontentamento do jogador é visível, tal como o próprio reconhece: «Estou triste, mas já o estava por não jogar há dois meses. A maior tristeza para um jogador não é não jogar por opção técnica, porque isso passa. Pior é mesmo quando não se joga devido a lesão.»

Fonte: MaisFutebol.iol.pt