Santana Lopes e Manuel Vilarinho em confronto

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O actual presidente da Câmara Municipal de Lisboa negou ao princípio da tarde qualquer acordo com o presidente do Benfica para que a autarquia contribua para a modernização e equipamento desportivo do clube.
Após o anúncio do presidente dos «encarnados» Manuel Vilarinho, no final da reunião de hoje, de que a CML iria contribuir com 12,5 milhões de euros para a modernização e equipamento desportivo do Benfica, Santana Lopes veio agora afirmar que o presidente do Benfica «não pode ter dito isso», pois a única decisão que ficou tomada na reunião foi a da cedência da bomba de gasolina.

Para além disso, o recém-empossado presidente da CML admite ainda, e apenas, apoios ao Benfica, iguais aos concedidos a Sporting e Belenenses, para a modernização dos equipamentos desportivos, orçado em 1,5 milhões de contos.

«Há aqui um problema muito grave que está criado», assevera o edil lisboeta, esclarecendo: «Não vou tomar decisões políticas sozinho como era feito no passado. Tomarei a decisão em função dos pareceres que os serviços de Urbanismo e vice-presidente da Câmara me derem e, numa base de equidade entre todos os clubes e dentro das disponibilidades orçamentais da Câmara».

«Há uma certeza e confirmo publicamente como responsável que sou: a direcção do Benfica transmitiu-me que, sem o preenchimento destes requisitos na gerenalidade, independentemente de acertos num ou noutro, a construção do Estádio não é viável», assegurou o presidente do município lisboeta.

A terminar: «Não posso ultrapassar o limite das posições de princípio e das disponibilidades orçamentais, pois a responsabilidade é do Estado. Vou ter de falar com o ministro do Desporto», concluiu.


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