Obras

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Record OnLine
O dirigente dos encarnados garantiu que o recinto estará pronto em finais de Setembro de 2003, admitindo estar orgulhoso. Passados três meses e meio do arranque, os contornos da Luz do futuro vão tomando forma AS OBRAS do novo Estádio da Luz vão de vento em popa, conforme foi possível constatar, ontem à tarde, numa visita guiada pelo "vice" Mário Dias. Durante uma hora, aquele que é identificado pelos sócios como o principal responsável pela empreitada, entre destroços do "velho" e a lama criada pelo novo estádio, mostrou com orgulho o avanço das máquinas. "As obras têm três meses e meio e está à vista o que já conseguimos fazer. Está tudo dentro do programa, aliás, até está numa situação mais optimista do que esperávamos, pois o tempo tem ajudado", afirmou o dirigente dos encarnados enquanto apontava para as cofragens do que serão os três pisos subterrâneos do recinto. "Este será o maior e o melhor estádio nacional. Já dá para ver a nova Catedral da Luz", frisou Mário Dias, que chegou a deixar escapar uma lágrima, tal a emoção. De facto, são já bem visíveis os contornos do relvado cujos cantos são delimitados por gruas. Os balneários começam a ganhar corpo e no próximo mês vai arrancar a construção das bancadas. Levando em consideração que tudo começou no último dia do prazo concedido pela UEFA tendo em vista a participação no Euro- 2004 (30 de Setembro), as coisas estão a andar em velocidade elevada. "As obras estão a decorrer um pouco mais depressa, não tão veloz como todos gostaríamos, mas dentro do programa estabelecido e esperamos que todo este esforço tenha o seu epílogo em Setembro de 2003, altura em que o novo Estádio da Luz estará pronto", garantiu Mário Dias, acrescentando: "Pelo desenvolvimento visto aqui no local todos se apercebem facilmente que está muito trabalho feito. Se estou orgulhoso? Penso que todos os benfiquistas estão." Embalado pela satisfação de já poder mostrar um esqueleto de dimensões razoáveis, o "vice" benfiquista fez questão de atacar os responsáveis pela providência cautelar que visava a paragem dos trabalhos. "O Benfica tinha razão em todos os pontos que foram focados e, portanto, isso é um assunto arrumado. Contudo, essas atitudes atrasam sempre um pouco as coisas. Por exemplo, o contrato-programa com o Governo já devia estar assinado e, apesar de estarmos a tratar do assunto, isso não sucedeu. Há alguns contratos formalizados, mas não assinados por causa da providência", explicou.