decisão dos estádios adiada

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NÃO EXISTE CONSENSUALIDADE NA CML Estádios à espera de ratificação A RATIFICAÇÃO dos acordos de princípio celebrados, a propósito dos novos estádios, entre Pedro Santana Lopes, o Benfica, o Sporting e a EPUL, foi ontem adiada, em reunião da Câmara Municipal de Lisboa (CML), para o próximo dia 15, quarta-feira, numa sessão extraordinária. Como já tinham anunciado, os representantes do Partido Comunista Português (PCP) entraram para a sessão de ontem com o propósito de votar contra a negociação já conhecida. Tudo devido a “questões duvidosas”, por exemplo acerca das bombas de gasolina atribuídas ao Benfica, do preço a que a EPUL comprará os terrenos do actual estádio da Luz, ou dos 29 mil metros quadrados em que o Sporting poderá construir no “interface” do Campo Grande (além dos outros 109 mil). Entre outras, Pedro Santana Lopes respondeu a estas questões. Explicou que a atribuição de uma bomba de gasolina ao Benfica significa que irão existir dois postos de abastecimento de combustível (um em cada sentido do eixo Norte-Sul); Que o preço do metro quadrado dos terrenos da Luz é de 500 euros; E que o facto de o Sporting poder construir mais 29 mil metros quadrados – através de Plano de Pormenor – não é novo, sendo no fundo uma vitória da CML, uma vez que na antiga gestão estavam previstos para o “interface” 48 mil metros. Com alguns momentos mais “quentes” pelo meio, a discussão foi prosseguindo até que Santana Lopes admitiu que existe a necessidade de se “chegar a um texto mais consensual”. O PCP concordou e agora serão feitos contactos, para no próximo dia 15 se proceder à votação. Santana Lopes quer a “maior unanimidade possível” e, na Câmara, tem maioria para aprovar as suas ideias. Mas convém não esquecer que o processo terá de passar ainda à Assembleia Municipal, onde existe uma maioria de esquerda