LEIAM... até ao fim

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Fonte
www.record.pt
APRECIAÇÃO À EQUIPA Benfica frente ao Paços: Sete razões para pecar com a gula 1 - Um médio defensivo armado em goleador; 2 - Um jovem angolano a ganhar confiança com golos; 3 - Um ponta-de-lança altruísta; 4 - Defesas-centrais intransponíveis; 5 - Um artista a chegar ao golo e a dar utilidade ao virtuosismo; 6 - Um sueco a subir de forma e a equilibrar o meio-campo; 7 - Um adversário que não devia ter saído da cama. Jesualdo Ferreira foi dormir com a barriga chei"aaaaaaa" MOREIRA - Figurante. Talvez o espectador com mais sorte. Pôde observar a partida na primeira fila. Uma "tapinha" para canto, foi a defesa mais difícil. É que o Paços nunca acertou na baliza. ÉDER - Fugaz. Entre o bom e o mau, alguma coisa se salvou, como um cruzamento perfeito para a cabeça de Nuno Gomes e um remate para defesa de Pinho, no cair do pano. Esteve melhor na esquerda do que na direita, curiosamente. Precisa defender melhor. RICARDO ROCHA - Intransponível. O primeiro sinal de perigo surgiu num cabeceamento seu que Adalberto salvou na linha de golo. A defender, foi uma vassoura. JOÃO MANUEL PINTO - Imponente. Raiou a perfeição. Bola na sua zona de acção foi bola ganha. E apresentou algumas técnicas de "corte" que agradaram ao público. O golo foi um prémio merecido e ainda ajudou no 6º. Não fosse um defesa numa vitória de 7-0 e seria o destaque. CRISTIANO - Regular. Talvez a melhor exibição do esquerdino com a camisola encarnada. Atento a Zé Manuel, jogou pelo seguro. Marcou o canto no 3º golo e podia ter "molhado a sopa" quando atirou contra Pinho. Lesionou-se. EDNILSON - Fidedigno. Não se mostrou muito mas o resto da equipa sabia que ele estava "lá", no sítio certo para estancar as ténues investidas do adversário. Tacticamente correcto, "apagou-se" em prol do colectivo. E fez muito bem. TIAGO - Arrebatador. Foi a imagem daquilo que pode significar "futebol total": um médio capaz de fazer brilhantemente as tarefas defensivas e oferecer ao público o bónus de dois golos. E esteve bem perto do "hat-trick", em duas ocasiões: falhou o remate na primeira e viu um defesa tirar-lhe o "pão da boca" depois. Rematou cinco vezes e recuperou bolas atrás de bolas... ANDERSSON - Activo. Está a subir de forma e a mostrar capacidade para equilibrar o meio-campo encarnado. Da sua cabeça saiu a assistência para o 1º golo. Foi um pêndulo constante entre a defesa e o ataque. ROGER - Traquina. Esforçou-se por se adaptar à necessidade de defender e, com a bola nos pés, entre alguns exageros, criou momentos de magia. Marcou um golo, apontou o canto do 5º, o suficiente para dar utilidade ao virtuosismo nato. MANTORRAS - Alegre. Demorou, mas entrou na contabilidade com os últimos golos, os primeiros na época. Partiu das alas, nem sempre com discernimento e acabou por ser letal dentro da grande área. NUNO GOMES - Trabalhador. Seria pecado ficar a zero, tal a disponibilidade demonstrada no ataque, combinando bem com os companheiros, à espreita de uma boa oportunidade. Cabeceou a rasar o poste e acabou por ser Mário Sérgio a "oferecer-lhe" o golo. ARMANDO - Exagerado. Muito ímpeto, muita vontade, mas falhou ao tomar más decisões. MIGUEL - Sereno. Entrou pronto a ajudar o meio-campo. Cumpriu. HÉLDER - Estreante. O 6º golo começou na sua cabeça. Jogou no meio-campo. Autor: CÉSAR DE OLIVEIRA Data: Segunda-Feira, 11 de Novembro de 2002 01:43:00 imprimir comentar enviar COMENTÁRIOS Segunda-feira, 11 Novembro 03:48 - Eusébio ZéGolos Ora ai está!!! Um jogo limpo, sem cartões amarelos, quase não parou, e o Benfica meteu lá 7!!!Força Benfica!!! 01:57 - Rui Costa Agora tenham a lata de vir para aki dizer ke o Mantorras já presta.´Força MANTORRAS