Fonte
www.abola.pt
Depois de uma série de quatro resultados não muito positivos, nos quais se verificou a eliminação da Taça de Portugal, o Benfica vai jogar no Bessa, frente a um motivado Boavista. Toni não se queixa do calendário, mas também avisa que os jogadores não baixaram os braços por estes resultados negativos. «Este grupo não está satisfeito com os resultados, mas todos os jogadores estão aplicados, motivados e a treinar bem. Esta série de resultados menos bons foi iniciada em Paços, mas as grandes equipas não podem ter os estados de alma a que vocês fazem referência, nem de tristeza com maus resultados, nem de euforia com os bons. Mas o que eu vejo e sinto é que estão insatisfeitos e revoltados para dar a volta ao texto. E o que eu quero é que tenham a motivação e atitude que tiveram frente ao Sporting e não a dos outros jogos», começou por dizer o treinador encarnado.
Na eventualidade de uma derrota no Bessa, o treinador não está à espera que haja o «Dia D», isto é, que seja demitido. «Já vejo e ouço falar dos «ses» desde o jogo com o Leiria. O cenário que eu vejo e o caminho que eu sigo é o de levar o Benfica aos seus dias de glória e devolvê-lo à sua dimensão. Não posso pôr um cenário que se perder é o dia D, é o fim do Toni, sabendo que esta é uma equipa que está construção e essas questões e cenários são colocados», realça.
Quanto ao jogo em si, frente ao Boavista, o treinador lembra que alguns dos objectivos do clube axadrezado já estão alcançados e que vêm motivados de uma vitória. «Vamos defrontar o Boavista empenhados e determinados a lutar pelos três pontos, perante um adversário que já tem objectivos conseguidos na Liga dos Campeões, que era passar à 2ª fase. Eles também passaram por uma crise de resultados mas conseguiram agora ultrapassar isso. Sei que vou ao melhor estádio português, fruto das obras bem adiantadas, onde já não entro há sete anos. O Benfica tem um grande passado mas vai jogar no Bessa com o presente», sublinhou.
Incontornável era falar de Fernando Meira. O agora ex-capitão benfiquista já não treinou com os restantes companheiros e não entra nos planos para o fim-de-semana. Na hora da despedida, Toni desejou-lhe a maior sorte do mundo. «Foi um grande orgulho ter Meira como nosso companheiro e só espero que seja tão grande como o foi entre nós. Passou por alguns períodos difíceis mas soube sempre seguir em frente», revelou. A braçadeira cai agora no braço de Enke, sub-capitão até à data.