O Benfica não conseguiu este sábado vencer em casa o Gil Vicente numa partida da 2.ª Jornada da SuperLiga. A turma orientada por Ronald Koeman entrou bem no jogo, mas falhou um «penalty» que acabaria por ditar o desfecho do jogo, com o Gil Vicente a aproveitar-se da desconcentração benfiquista marcando dois golos de rajada, resultado este com que terminaria o jogo.
O holandês bem tentou obter os três pontos, efectuando algumas alterações no «onze» inicial. Colocou em campo um esquema com três centrais. Assim Moreira esteve na baliza, Luisão, Anderson e Ricardo Rocha fizeram a tripla defensiva, no meio-campo Petit jogou com Manuel Fernandes. Na direita jogou Beto, enquanto que na esquerda Simão Sabrosa trocou diversas vezes com Nuno Assis que começou por jogar atrás do avançado Nuno Gomes.
Alterações que pareciam dar resultado, tendo em conta a forma como a equipa da casa entrou no terreno, não dando chances a um Gil Vicente tímido, onde Jorge Baptista «engatou». No primeiro tempo o Benfica teve muitas oportunidades de golo desperdiçadas, para descontentamento dos adeptos que começam a desesperar pela falta dos tão desejados reforços.
O jogo chegaria então ao intervalo com os benfiquistas a reclamarem uma penalidade não assinalada sobre Simão Sabrosa. O árbitro da partida esteve mal na avaliação do lançe, assim como no decorrer dos 90 minutos, onde não foi capaz de controlar a partida.
A abrir o segundo tempo, o Benfica sofre de novo falta na área, desta feita, com o avançado Nuno Gomes a ser carregado na área. Na cobrança, Simão Sabrosa vê uma vez mais o melhor jogador em campo - Jorge Baptista - negar-lhe o golo. Os «encarnados» perdiam aqui uma grande oportunidade para inaugurar o marcador. Depois a equipa da casa reclama nova falta na área, mas Rui Costa assim não entendeu e desde então o Benfica começava a perder terreno, dada a desconcentração dos seus jogadores.
Já sem Ricardo Rocha - saiu lesionado na primeira parte - mas com Dos Santos, o Benfica continuava a insistir nas laterais para procurar o golo, mas sem êxito. O Benfica enervava-se, o público também e o Gil Vicente aproveitava para atacar, ainda que de forma tímida a baliza de Moreira. Ronald Koeman retomava a opção de colocar quatro defesas, mas foram os gilistas a festejar. Num canto apontado pela direita, Marcos António surge sozinho a cabecear para o fundo da baliza dos «encarnados». Estava feito o 0-1.
Koeman respondia com Mantorras, mas insuficiente para fazer face a um Gil Vicente crente e organizado, que pouco depois acabaria por dilatar a vantagem. Jogada de contra-ataque, Edson foge pela direita e cruza para a área, onde Anderson, ao tentar travar a investida de Carlos Carneiro, acaba por marcar na própria baliza. Estava feito o 0-2.
Foi com este resultado que o jogo terminou, mas foi também com o descontentamento dos adeptos que voltaram a retirar alguns lenços dos bolsos. Apesar da falta de pontaria, o Benfica pode também queixar-se de uma péssima arbitragem de Rui Costa, numa partida que esteve bastante tempo parada, com jogadores do Gil Vicente deitados por diversas vezes no tapete verde.
O Benfica continua assim, sem marcar golos na SuperLiga e com apenas um ponto sem seis possíveis. Na próxima jornada o Benfica defronta o Sporting em Alvalade.
Com arbitragem de Rui Costa, do Porto, as equipas alinharam:
BENFICA – Moreira; Anderson, Luisão e Ricardo Rocha (Dos Santos, 39 m); Beto (Geovanni, 57 m), Petit, Manuel Fernandes e Nélson; Nuno Assis (Mantorras, 67 m), Nuno Gomes e Simão.
GIL VICENTE – Jorge Baptista; Edson, Marcos António, Gregory e João Pedro; Elias, Braima e Williams (Rovérsio, 87 m); Carlitos (Rodolfo Lima, 60 m) Carlos Carneiro e Nandinho (Luís Coentrão, 69 m).
Disciplina: cartão amarelo a Carlitos (35 m), Gregory (47 m), Nandinho (63 m), Luisão (70 m), Petit (88 m) e Luís Coentrão (90 + 1 m)
Marcador: 0-1 por Marcos António (66 m); 0-2 por Anderson (84 m, na própria baliza).
Reportagem na Luz de: Rafael Santos
Fotos de: Isabel Cutileiro
O holandês bem tentou obter os três pontos, efectuando algumas alterações no «onze» inicial. Colocou em campo um esquema com três centrais. Assim Moreira esteve na baliza, Luisão, Anderson e Ricardo Rocha fizeram a tripla defensiva, no meio-campo Petit jogou com Manuel Fernandes. Na direita jogou Beto, enquanto que na esquerda Simão Sabrosa trocou diversas vezes com Nuno Assis que começou por jogar atrás do avançado Nuno Gomes.
Alterações que pareciam dar resultado, tendo em conta a forma como a equipa da casa entrou no terreno, não dando chances a um Gil Vicente tímido, onde Jorge Baptista «engatou». No primeiro tempo o Benfica teve muitas oportunidades de golo desperdiçadas, para descontentamento dos adeptos que começam a desesperar pela falta dos tão desejados reforços.
O jogo chegaria então ao intervalo com os benfiquistas a reclamarem uma penalidade não assinalada sobre Simão Sabrosa. O árbitro da partida esteve mal na avaliação do lançe, assim como no decorrer dos 90 minutos, onde não foi capaz de controlar a partida.
A abrir o segundo tempo, o Benfica sofre de novo falta na área, desta feita, com o avançado Nuno Gomes a ser carregado na área. Na cobrança, Simão Sabrosa vê uma vez mais o melhor jogador em campo - Jorge Baptista - negar-lhe o golo. Os «encarnados» perdiam aqui uma grande oportunidade para inaugurar o marcador. Depois a equipa da casa reclama nova falta na área, mas Rui Costa assim não entendeu e desde então o Benfica começava a perder terreno, dada a desconcentração dos seus jogadores.
Já sem Ricardo Rocha - saiu lesionado na primeira parte - mas com Dos Santos, o Benfica continuava a insistir nas laterais para procurar o golo, mas sem êxito. O Benfica enervava-se, o público também e o Gil Vicente aproveitava para atacar, ainda que de forma tímida a baliza de Moreira. Ronald Koeman retomava a opção de colocar quatro defesas, mas foram os gilistas a festejar. Num canto apontado pela direita, Marcos António surge sozinho a cabecear para o fundo da baliza dos «encarnados». Estava feito o 0-1.
Koeman respondia com Mantorras, mas insuficiente para fazer face a um Gil Vicente crente e organizado, que pouco depois acabaria por dilatar a vantagem. Jogada de contra-ataque, Edson foge pela direita e cruza para a área, onde Anderson, ao tentar travar a investida de Carlos Carneiro, acaba por marcar na própria baliza. Estava feito o 0-2.
Foi com este resultado que o jogo terminou, mas foi também com o descontentamento dos adeptos que voltaram a retirar alguns lenços dos bolsos. Apesar da falta de pontaria, o Benfica pode também queixar-se de uma péssima arbitragem de Rui Costa, numa partida que esteve bastante tempo parada, com jogadores do Gil Vicente deitados por diversas vezes no tapete verde.
O Benfica continua assim, sem marcar golos na SuperLiga e com apenas um ponto sem seis possíveis. Na próxima jornada o Benfica defronta o Sporting em Alvalade.
Com arbitragem de Rui Costa, do Porto, as equipas alinharam:
BENFICA – Moreira; Anderson, Luisão e Ricardo Rocha (Dos Santos, 39 m); Beto (Geovanni, 57 m), Petit, Manuel Fernandes e Nélson; Nuno Assis (Mantorras, 67 m), Nuno Gomes e Simão.
GIL VICENTE – Jorge Baptista; Edson, Marcos António, Gregory e João Pedro; Elias, Braima e Williams (Rovérsio, 87 m); Carlitos (Rodolfo Lima, 60 m) Carlos Carneiro e Nandinho (Luís Coentrão, 69 m).
Disciplina: cartão amarelo a Carlitos (35 m), Gregory (47 m), Nandinho (63 m), Luisão (70 m), Petit (88 m) e Luís Coentrão (90 + 1 m)
Marcador: 0-1 por Marcos António (66 m); 0-2 por Anderson (84 m, na própria baliza).
Reportagem na Luz de: Rafael Santos
Fotos de: Isabel Cutileiro