Para as duas formações, que estavam empatadas na classificação, o objectivo comum era o da vitória com vista a assegurar a qualificação para a Taça da Liga, mas os azuis cedo mostraram que tinham a estratégia bem ensaiada. Entrando a todo o gás, souberam aproveitar a ineficácia benfiquista e a deficiente recuperação defensiva para usar e abusar de uma arma mortífera, o contra-ataque, em que esteve irrepreensível (12/12). Depois de 8- 9, aos cinco minutos, os anfitriões dispararam para 20- 9 e 24-12 no final do primeiro período. O Benfica vivia muito do labor de Terrence Leather, enquanto Powell estava desastrado. A entrada de Rui Mota coincidiu com o melhor período benfiquista, que levou a equipa da Luz a encurtar a diferença para três pontos (34-31),mas foi sol de pouca dura o intervalo aconteceu com 46-34. Com 11 pontos à maior no início do último quarto (62-51), o Belenenses, que utilizou a alternância defensiva, soube gerir e inclusive dilatar a vantagem que chegou a ser de 21 (79-58). A quinta falta de Leather (minuto 35) sentenciou a partida, embora os benfiquistas tudo tentassem para inverter a situação o melhor que conseguiram foi encurtar a diferença para 12 pontos no final.
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