Na semana em que apresentou Katsouranis, o Benfica continua a lutar pela permanência de Miccoli

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O Benfica apresentou recentemente o seu segundo reforço para a época 2006/2007, já depois de ter apresentado o nome do técnico escolhido para ocupar o lugar deixado por Koeman. O técnico holandês deixou o clube na 3.ª posição da tabela, doze pontos atrás do primeiro classificado, o F.C.Porto. E isto, uma época depois dos «encarnados» terem vencido o campeonato que há muito fugia da Luz.

A participação na Liga dos campeões, não foi além dos qartos-de-final onde o Benfica disse adeus à prova depois da derrota em Espanha diante o campeão em título, o Barcelona. Na época 2005/2006, o Benfica conseguiu então, e apenas, alcançar um título, através da SuperTaça.

Uma época que acabou por pôr em "franja" os nervos dos adeptos que anciavam pela revalidação do título.

O apróximar do final do campeonato, fazia desviar aos poucos a atenção para o Mundial de 2006, que agora decorre na Alemanha e para algumas alterações que esta prova poderia trazer para o clube da Luz, com a cobiça de alguns jogadores que nela participam.

Os nomes de Luisão, Simão Sabrosa, Petit, Nuno Gomes, são alguns dos que saltaram para as capas dos jornais, ao mesmo tempo, em que a imprensa desportiva lançava nomes para suceder Koeman no comando técnico dos «encarnados».

O espanhol José António Camacho era um dos eleitos pela massa associativa do Benfica, mas as eleições no Real Madrid, deixaram por terra os «sonhos» dos adeptos que tanto carinho nutrem por Camacho. E foi precisamente Camacho que renovou a estrutura do futebol benfiquista, que há muito não vencia. Mas foi Trapattoni que alcançou o tão desejado título, que viria mesmo a ser festejado em terras de rivais, no Porto.

Mas voltando ao presente, o Benfica acaba por apostar no nome de um técnico português, mas não Carlos Queiroz como muitos diziam, ou pensavam. Eriksnon foi uma hipótese, mas a escolha foi mesmo Fernando Santos, o técnico que assim consegue introduzir no seu currículum o nome de mais um grande da Liga portuguesa, já depois de ter passado pelo Sporting e pelo Porto.

Á chegada á Luz, Fernando Santos começou por dizer que estava ali com a ambição de ganhar todas as provas e começava já a comentar alguns nomes de possíveis reforços que a imprensa insistia em divulgar.

O primeiro, foi mesmo, Rui Costa. O internacional português cumpre o desejo de regressar a casa e concretiza o sonho de muitos adeptos que há muito o queriam de volta na Luz. Depois surgem nomes de alguns jogadores gregos, isto enquanto o italiano Miccoli continua com futuro incerto.

Entretanto, quando todos pensavam que o clube da Luz tinha desistido das negociações com os gregos, eis que surge na sala de imprensa da Luz o médio Katsouranis. E agora qual será o próximo?

Bem, já quanto a saídas, o Benfica parece estar mais reservado. Saiu Geovanni para o Brasil e se muitos pensavam que Luisão tomaria o mesmo rumo, eis que surge Luís Filipe Vieira para garantir que Luisão fica no plantel. No mesmo dia, o presidente dá garantias que Nuno Gomes também fica em casa e quanto a saídas, só admite mesmo a de Simão, jogador pelo qual têm chegado propostas aos escritórios da Luz.

Simão que abriu caminho à vitória frente ao México, nesta fase de grupos do Mundial de 2006, ao servir na perfeição Maniche e depois ao apontar um golo de grande penalidade, que viria a garantir a primeira posição do grupo de portugal na prova.

Entrentanto e á semelhança do que tem ancontecido nos meses anteriores, o Benfica continua e bem a lutar pela permanência de Miccoli. Já esta sexta-feira o director-geral do futebol benfiquista, José Veiga garantiu que as conversas com o jogador têm prosseguido, porque «é destes jogadores que o Benfica precisa». No entender de Veiga, a experiência na Liga dos Campeões na época passada trouxe mais maturidade à equipa e os erros cometidos na Liga portuguesa, foram tomados como algo a emendar, já que a equipa vai depositar a máxima antenção nesta prova.

Entretanto, também os adeptos continuam a depositar a atenção não só no Mundial, mas também num defeso que à semelhança do que acontece todos os anos, está repleto de nomes. E se mais nomes não surgem nas capas dos jornais, podemos agradecer ao Mundial de futebo, que decorre na Alemanha.