Todos tiveram bem nesta quarta-feira europeia. Os adeptos, a equipa, o treinador e claro está... o resultado. O Benfica partiu para este encontro com um golo de Luisão, no jogo da primeira mão e os «red's» tinham a difícil missão de marcar dois golos sem resposta. A pressão estava portanto do lado da turma de Rafa Benitez, apesar de estatisticamente, nenhuma equipa portuguesa ter vencido em Anfield Road.
Koeman apresentou-se em Liverpool com um «onze» sem Petit – lesionado – mas com Geovanni. A turma da Luz entrou com Moretto; Alcides, Luisão, Anderson e Léo; Manuel Fernandes e Beto; Laurent Robert (Ricardo Rocha, 69 m), Nuno Gomes (Miccoli, 76 m) e Simão; Geovanni (Karagounis, 59 m).
E até entrou bem, este Benfica, com Geovanni a fazer chegar a bola à trave de Reina, aos 29 minutos. O Benfica conseguia abstrair-se do clima que era criado pelos adeptos da casa e com a ajuda do seu público chegou ao golo por intermédio do seu «capitão».
Decorria o minuto 35 quando Simão Sabrosa, fazia um golo de encher a vista aos mesmos que o têm cobiçado nos últimos tempos. Uma jogada de contra-ataque da turma da Luz que soube assim dar espaço aos da casa, para numa destas situações aproveitar a distracção dos «red’s» e primar com um belíssimo golo do «capitão» que teve ainda tempo para desviar dois adversários do seu caminho, colocando a bola – em arco – no interior das redes defendidas por Reina.
As contas complicavam-se para o Liverpool que tinha assim os níveis de pressão a aumentar, levando a equipa a subir no terreno, onde o muro defensivo «encarnado» barrava as tentativas de ataque. E quando assim não era, estava lá Moretto, que teve uma noite em alta, defendendo por vezes, bolas que levavam como destino o interior das suas redes.
Esperava-se grande sufoco do Liverpool na segunda parte. Mas a equipa de Rafa Benitez acusou em demasia o golo de Simão e, por outro lado, as mexidas de Koeman revelaram-se decisivas. Teve boa leitura de jogo, o treinador do Benfica.
Colocou Karagounis no lugar do «desgastado» Geovanni; Ricardo Rocha no lugar do francês Robert e finalmente Miccoli no lugar do camisola 21 Nuno Gomes. Esta última que arrumou de vez a questão da eliminatória, após lance de contra-ataque protagonizado por Simão e Beto. Simão que hoje surgiu em grande plano.
Beto é o último jogador a tocar na bola, antes do avançado italiano, num centro-remate que Miccoli travou e rematou sem resposta possível de Reina. Estava feito o 0-2 e o Benfica marcava presença garantida nos quartos-de-final da Liga dos Campeões.
Depois da vitória na primeira mão (1-0, golo de Luisão), no Estádio da Luz, o Benfica voltou a vencer e proporcionou aos seus adeptos – que estiveram bem representados em Anfield Road - mais uma grande noite europeia, deixando o gigante Liverpool (campeão europeu) pelo caminho.
Agora o sonho continua e uma destas equipas (Arsenal, Ing; AC Milão, Ita; Lyon, Fra; Juventus, Ita; Barcelona, Esp; Villarreal, Esp) poderá ser o próximo adeversário da equipa orientada por Ronald Koeman.
Reportagem em Anfield Road: Isabel Cutileiro
Texto: Rafael Santos
Koeman apresentou-se em Liverpool com um «onze» sem Petit – lesionado – mas com Geovanni. A turma da Luz entrou com Moretto; Alcides, Luisão, Anderson e Léo; Manuel Fernandes e Beto; Laurent Robert (Ricardo Rocha, 69 m), Nuno Gomes (Miccoli, 76 m) e Simão; Geovanni (Karagounis, 59 m).
E até entrou bem, este Benfica, com Geovanni a fazer chegar a bola à trave de Reina, aos 29 minutos. O Benfica conseguia abstrair-se do clima que era criado pelos adeptos da casa e com a ajuda do seu público chegou ao golo por intermédio do seu «capitão».
Decorria o minuto 35 quando Simão Sabrosa, fazia um golo de encher a vista aos mesmos que o têm cobiçado nos últimos tempos. Uma jogada de contra-ataque da turma da Luz que soube assim dar espaço aos da casa, para numa destas situações aproveitar a distracção dos «red’s» e primar com um belíssimo golo do «capitão» que teve ainda tempo para desviar dois adversários do seu caminho, colocando a bola – em arco – no interior das redes defendidas por Reina.
As contas complicavam-se para o Liverpool que tinha assim os níveis de pressão a aumentar, levando a equipa a subir no terreno, onde o muro defensivo «encarnado» barrava as tentativas de ataque. E quando assim não era, estava lá Moretto, que teve uma noite em alta, defendendo por vezes, bolas que levavam como destino o interior das suas redes.
Esperava-se grande sufoco do Liverpool na segunda parte. Mas a equipa de Rafa Benitez acusou em demasia o golo de Simão e, por outro lado, as mexidas de Koeman revelaram-se decisivas. Teve boa leitura de jogo, o treinador do Benfica.
Colocou Karagounis no lugar do «desgastado» Geovanni; Ricardo Rocha no lugar do francês Robert e finalmente Miccoli no lugar do camisola 21 Nuno Gomes. Esta última que arrumou de vez a questão da eliminatória, após lance de contra-ataque protagonizado por Simão e Beto. Simão que hoje surgiu em grande plano.
Beto é o último jogador a tocar na bola, antes do avançado italiano, num centro-remate que Miccoli travou e rematou sem resposta possível de Reina. Estava feito o 0-2 e o Benfica marcava presença garantida nos quartos-de-final da Liga dos Campeões.
Depois da vitória na primeira mão (1-0, golo de Luisão), no Estádio da Luz, o Benfica voltou a vencer e proporcionou aos seus adeptos – que estiveram bem representados em Anfield Road - mais uma grande noite europeia, deixando o gigante Liverpool (campeão europeu) pelo caminho.
Agora o sonho continua e uma destas equipas (Arsenal, Ing; AC Milão, Ita; Lyon, Fra; Juventus, Ita; Barcelona, Esp; Villarreal, Esp) poderá ser o próximo adeversário da equipa orientada por Ronald Koeman.
Reportagem em Anfield Road: Isabel Cutileiro
Texto: Rafael Santos