Para azia de muitos, o Benfica é mesmo a nova potência do futsal português. Prova disso é a conquista da Supertaça numa tarde em que quase tudo saiu mal ao Benfica.
A equipa técnica do Benfica escalou um cinco inicial de contenção, com jogadores mais defensivos como Costinha, Zé Maria e Gonçalo, deixando apenas Ricardinho como unidade mais ofensiva. Do lado do Sporting, o seu enorme bluff, com Cristiano Parreiro milagrosamente recuperado de uma lesão na cara, ou será antes, em pôr em risco a sua saúde? Enfim, os responsáveis leoninos lá saberão a resposta a dar, provavelmente na dada na forma de outro bluff.
As equipas entraram a medo uma da outra, com o Sporting a dar o jogo ao Benfica com a intenção de explorar um contra-ataque letal, cozinhados pelas setas Evandro, Davi e depois Deo. O Benfica abordou o jogo num 4x0, posse de bola muito trabalhada, mas remates só de muito longe e inofensivos, teve de ser Sidnei a vir do banco para mandar uma bola ao poste, a primeira de muitas. Alípio Matos rodava os seus jogadores, mas a desinspiração era geral e até ao golo inaugural da partida, foi Zé Carlos que ia safando o Benfica. Aos 14 minutos surge o golo do Sporting, numa entrada de Zézito ao 2ºposte, uma jogada já vista e revista várias vezes, mas para a qual a macia defesa do Benfica parece não ter solução. Até ao intervalo, destaque para a entrada de Jony para pivot, em 3x1 o Benfica estendeu-se sobre a pista e chegou à área do Sporting e criou muito perigo, primeiro Gonçalo Alves num remate ao poste e depois Jony por 2 vezes, a segunda com um falhanço incrível.
O intervalo chegava em boa hora para o Benfica, a necessitar de um abanão. Abanão esse que só chegou aos 28 minutos, num bendito desconto de tempo do Benfica. Só que aí o resultado já era 3-0, depois de um 2ºgolo marcado por Gonçalo na própria baliza, num desentendimento inacreditável com Zé Carlos, e de um momento à Deo, um golaço que deixou Zé Carlos sem hipóteses de defesa. O Benfica acordou, mas só a 9 minutos do fim, com a entrada de Rogério para GR avançado, o Benfica entrou no jogo. O quinteto Rogério-Costinha-Sidnei-André-Ricardinho esteve perfeito e as primeiras jogadas de envolvimento deram em 2 golos, o 1º do regressado Pedro Costa, o 2º de Sidnei, num golo à Sidnei, com um remate que ninguém estava à espera. Aproveitando o bom momento, o mesmo Sidnei fez o empate, ainda a 5 minutos do fim da partida. Até final da partida somaram–se mais duas bolas nos ferros da baliza de Cristiano e mais uma exibição a favorecer o Sporting de Francisco Parrinha, um árbitro incapaz de disfarçar o seu sportinguismo.
O prolongamento começou mal para o Benfica, com Deo, quem mais podia ser, a sacar mais um golo da sua cartola (com Zé Carlos a ficar mal na fotografia...), e a deixar os benfiquistas à beira do desespero, completado por (mais uma...) bola ao poste, remata por Sidnei. De seguida, Francisco Parrinha brindou o Benfica com o roubo da tarde, anulou um golo de André Lima de cabeça, na sequência de um lançamento de baliza de Zé Carlos, alegando que o GR do Benfica tinha ultrapassado a linha da área, decisão errada e prejudicial... para o Benfica.
A 2ªparte do Benfica trouxe mais GR avançado e o golo do capitão André Lima, no sítio certo no momento certo, a pôr o resultado em 4-4. Com o Sporting nos limites das suas capacidades físicas (a sua rotação foi com 6 elementos, já que o deslocado Adolfo só jogou para as bolas paradas), o Benfica manteve o GR avançado e a 17 segundos do fim deitou tudo a perder, numa recuperação de bola do Sporting deu em golo de Davi, um golo feliz, tal como todo o jogo para o Sporting, pois Rogério ainda defendeu o 1ºremate, Ricardinho cortou a 1ªrecarga, mas a 2ª deu golo. E quando os jogadores do Sporting festejavam a Supertaça, o Benfica recomeçou o jogo com uma jogada simples e eficaz com Costinha a desviar ao 2ºposte para o 5-5 final.
Um jogo louco como este, só podia acabar nos penalties. Penalties que tiveram um herói, Bebé. O novo guarda-redes do Benfica, fazendo uso do seu conhecimento dos adversários, adivinhou quase todos os penalties (só mesmo Davi o enganou) e lá defendeu, logo o mais decisivo, o de Evandro.
A época começa em grande para o Benfica, que num dia mau ganha um troféu, levantado por Nélito e dedicado a Acácio Ferreira, técnico das camadas jovens do Benfica, que faleceu este ano vítima de doença prolongada.
Para a semana começa o campeonato com um apetecível Freixieiro-Benfica.
Sporting CP 8 – 9 SL Benfica (1-0 ao intervalo; 3-3 no final do tempo regulamentar; 5-5 após prolongamento; 3-4 nas grandes penalidades)
Sporting: Cristiano; Bibi, Evandro, Davi (1) e Zézito (1); Nené, Adolfo e Deo (2). Não jogaram: Sandro Azenha, Chiquinho, Guri e João Matos.
Treinador: Fernandes
Benfica: Zé Carlos; Gonçalo Alves (1 n.p.b.), Costinha (2), Zé Maria e Ricardinho; André Lima 1, cap), Rogério, Sidnei (2), Estrela, Jony e Bebé. Não jogou: João Marçal.
Treinador: Alípio Matos
Disciplina: Cartões amarelos a Bibi, Deo e Jony.
Marcha do Marcador
1-0 | 14’ | Zézito
Intervalo
2-0 | 26’ | Gonçalo Alves p.b.
3-0 | 28’ | Deo
3-1 | 31’ | Pedro Costa
3-2 | 32’ | Sidnei
3-3 | 35’ | Sidnei
Fim do jogo
4-3 | 42’ | Deo
Intervalo do prolongamento
4-4 | 47’ | André Lima
5-4 | 49’ | Davi
5-5 | 49’ | Pedro Costa
Marcação de grandes penalidades:
André Lima para defesa de Cristiano
Nenê ao lado
5-6 | Estrela
6-6 | Adolfo
6-7 | Jony
7-7 | Deo
7-8 | Sidnei
8-8 | Davi
8-9 | Ricardinho
Evandro para defesa de Bebé.
A equipa técnica do Benfica escalou um cinco inicial de contenção, com jogadores mais defensivos como Costinha, Zé Maria e Gonçalo, deixando apenas Ricardinho como unidade mais ofensiva. Do lado do Sporting, o seu enorme bluff, com Cristiano Parreiro milagrosamente recuperado de uma lesão na cara, ou será antes, em pôr em risco a sua saúde? Enfim, os responsáveis leoninos lá saberão a resposta a dar, provavelmente na dada na forma de outro bluff.
As equipas entraram a medo uma da outra, com o Sporting a dar o jogo ao Benfica com a intenção de explorar um contra-ataque letal, cozinhados pelas setas Evandro, Davi e depois Deo. O Benfica abordou o jogo num 4x0, posse de bola muito trabalhada, mas remates só de muito longe e inofensivos, teve de ser Sidnei a vir do banco para mandar uma bola ao poste, a primeira de muitas. Alípio Matos rodava os seus jogadores, mas a desinspiração era geral e até ao golo inaugural da partida, foi Zé Carlos que ia safando o Benfica. Aos 14 minutos surge o golo do Sporting, numa entrada de Zézito ao 2ºposte, uma jogada já vista e revista várias vezes, mas para a qual a macia defesa do Benfica parece não ter solução. Até ao intervalo, destaque para a entrada de Jony para pivot, em 3x1 o Benfica estendeu-se sobre a pista e chegou à área do Sporting e criou muito perigo, primeiro Gonçalo Alves num remate ao poste e depois Jony por 2 vezes, a segunda com um falhanço incrível.
O intervalo chegava em boa hora para o Benfica, a necessitar de um abanão. Abanão esse que só chegou aos 28 minutos, num bendito desconto de tempo do Benfica. Só que aí o resultado já era 3-0, depois de um 2ºgolo marcado por Gonçalo na própria baliza, num desentendimento inacreditável com Zé Carlos, e de um momento à Deo, um golaço que deixou Zé Carlos sem hipóteses de defesa. O Benfica acordou, mas só a 9 minutos do fim, com a entrada de Rogério para GR avançado, o Benfica entrou no jogo. O quinteto Rogério-Costinha-Sidnei-André-Ricardinho esteve perfeito e as primeiras jogadas de envolvimento deram em 2 golos, o 1º do regressado Pedro Costa, o 2º de Sidnei, num golo à Sidnei, com um remate que ninguém estava à espera. Aproveitando o bom momento, o mesmo Sidnei fez o empate, ainda a 5 minutos do fim da partida. Até final da partida somaram–se mais duas bolas nos ferros da baliza de Cristiano e mais uma exibição a favorecer o Sporting de Francisco Parrinha, um árbitro incapaz de disfarçar o seu sportinguismo.
O prolongamento começou mal para o Benfica, com Deo, quem mais podia ser, a sacar mais um golo da sua cartola (com Zé Carlos a ficar mal na fotografia...), e a deixar os benfiquistas à beira do desespero, completado por (mais uma...) bola ao poste, remata por Sidnei. De seguida, Francisco Parrinha brindou o Benfica com o roubo da tarde, anulou um golo de André Lima de cabeça, na sequência de um lançamento de baliza de Zé Carlos, alegando que o GR do Benfica tinha ultrapassado a linha da área, decisão errada e prejudicial... para o Benfica.
A 2ªparte do Benfica trouxe mais GR avançado e o golo do capitão André Lima, no sítio certo no momento certo, a pôr o resultado em 4-4. Com o Sporting nos limites das suas capacidades físicas (a sua rotação foi com 6 elementos, já que o deslocado Adolfo só jogou para as bolas paradas), o Benfica manteve o GR avançado e a 17 segundos do fim deitou tudo a perder, numa recuperação de bola do Sporting deu em golo de Davi, um golo feliz, tal como todo o jogo para o Sporting, pois Rogério ainda defendeu o 1ºremate, Ricardinho cortou a 1ªrecarga, mas a 2ª deu golo. E quando os jogadores do Sporting festejavam a Supertaça, o Benfica recomeçou o jogo com uma jogada simples e eficaz com Costinha a desviar ao 2ºposte para o 5-5 final.
Um jogo louco como este, só podia acabar nos penalties. Penalties que tiveram um herói, Bebé. O novo guarda-redes do Benfica, fazendo uso do seu conhecimento dos adversários, adivinhou quase todos os penalties (só mesmo Davi o enganou) e lá defendeu, logo o mais decisivo, o de Evandro.
A época começa em grande para o Benfica, que num dia mau ganha um troféu, levantado por Nélito e dedicado a Acácio Ferreira, técnico das camadas jovens do Benfica, que faleceu este ano vítima de doença prolongada.
Para a semana começa o campeonato com um apetecível Freixieiro-Benfica.
Sporting CP 8 – 9 SL Benfica (1-0 ao intervalo; 3-3 no final do tempo regulamentar; 5-5 após prolongamento; 3-4 nas grandes penalidades)
Sporting: Cristiano; Bibi, Evandro, Davi (1) e Zézito (1); Nené, Adolfo e Deo (2). Não jogaram: Sandro Azenha, Chiquinho, Guri e João Matos.
Treinador: Fernandes
Benfica: Zé Carlos; Gonçalo Alves (1 n.p.b.), Costinha (2), Zé Maria e Ricardinho; André Lima 1, cap), Rogério, Sidnei (2), Estrela, Jony e Bebé. Não jogou: João Marçal.
Treinador: Alípio Matos
Disciplina: Cartões amarelos a Bibi, Deo e Jony.
Marcha do Marcador
1-0 | 14’ | Zézito
Intervalo
2-0 | 26’ | Gonçalo Alves p.b.
3-0 | 28’ | Deo
3-1 | 31’ | Pedro Costa
3-2 | 32’ | Sidnei
3-3 | 35’ | Sidnei
Fim do jogo
4-3 | 42’ | Deo
Intervalo do prolongamento
4-4 | 47’ | André Lima
5-4 | 49’ | Davi
5-5 | 49’ | Pedro Costa
Marcação de grandes penalidades:
André Lima para defesa de Cristiano
Nenê ao lado
5-6 | Estrela
6-6 | Adolfo
6-7 | Jony
7-7 | Deo
7-8 | Sidnei
8-8 | Davi
8-9 | Ricardinho
Evandro para defesa de Bebé.