Volei: A (grande) diferença esteve no distribuidor

Esta tarde em Espinho, a grande diferença esteve no distribuidor. De um lado, Miguel Maia, que acordou no 2ºset e levou a sua equipa à vitória. Com passes imprevisíveis, simulações e até blocos, galvanizou a sua equipa. Do outro lado, o jogo lento e pronunciado de Douglas Bruce, que nos momentos decisivos teima em deixar muito a desejar.

O 1ºset foi todo do Benfica, muito certinho, ante um Sp.Espinho ainda a fazer a digestão do almoço. Quando no 2ºset, o Sp.Espinho acordou, nomeadamente através de Sandro Correia e sobretudo Miguel Maia, o Benfica ficou sem argumentos, até porque começou a fazer uma série de disparates. André Lukianetz continua a mostrar alguma inconstância como oposto (Dudu esteve bem melhor) e André Lopes esteve muito perdulário no ataque.

Ao Benfica cabe recuperar os níveis físicos e psicológicos, porque para o play-off o Benfica precisa de uma equipa forte psicologicamente, até porque numa altura em que o 3ºlugar parece um dado adquirido, o Benfica terá de vencer jogos fora de casa nas meias e final do play-off, isto se quiser repetir o título.

Amanhã é dia de nova batalha, para os ¼ de final da Taça, ante a outra a equipa de Espinho, a Académica, pelas 16h no Pavilhão nº2 da Luz.


Sp. Espinho 3 – 1 SL Benfica (17-25, 25-15, 25-20 e 25-18)

Sp. Espinho: Miguel Maia, João Brenha, Estiva, Sandro Correia, Rui Mota Oliveira e Kibinho; Paulo Fonseca (líbero). Utilizados: Januário Alvar, José Pedrosa (cap) e Bruno Gonçalves. Não utilizados: Miguel Costa e Ricardo Rocha.
Treinador: Rui Pedro Silva

SL Benfica: Doug Bruce, Manuel Silva, Carlos Schwanke, André Lukianetz, André Lopes e Roberto Purificação; Carlos Teixeira (líbero). Utilizados: Marco Ferreira, Dudu, André Cabacinha e Pedro Fiúza (cap) e Éden Sequeira.
Treinador: José Jardim