Era noite de bola (por acaso até correram imagens nos ecrãs e tudo...), à quarta-feira e o no sofá “tá-se bem”. O Benfica até é o maior clube do mundo, temos “não-sei-quantos-mil-sócios” e vendemos “não-sei-quantos-mil-kits”. Aliás, há 6 meses até se encheu algumas vezes o pavilhão para celebrar a reconquista do titulo do voleibol. Mas então, os nossos rapazes, estrearam-se na Europa, perante 130 (cento e trinta) espectadores.
Passando ao jogo: o Benfica entrou mal no 1ºset, ou melhor, os sérvios entraram muito forte surpreendo o Benfica e fazendo uso dos (muitos) mais centímetros de estatura. Após as paragens solicitadas por José Jardim e algumas mudanças pontuais na equipa, o Benfica entrou no jogo, terminando o set a 3 pontos do adversário.
No 2ºset o Benfica entrou em grande, chegando ao fantástico parcial de 10-2. Optando por um serviço colocado, a evidenciar as dificuldades dos sérvios na recepção, e fruto da boa prestação de Éden e Roberto no bloco, o Benfica ganhou muito bem este set. Lukianetz era o elemento mais solicitado por Bruce e respondeu na maioria das vezes à altura. Teixeira ia defendendo a maior parte das “balas” disparadas pelos serviços adversários, o que beneficiou bastante o Benfica. Neste set e no seguinte, o Benfica teve momentos brilhantes, vencendo sucessivamente os altíssimos blocos dos jovens sérvios.
O 3ºset terminou com o mesmo parcial do 2º (25-19) e não teve grandes diferenças. O Benfica ia conseguindo ganhar blocos aos gigantes sérvios e fazia da sua recepção (capítulo onde além de Teixeira, André Lopes e Lukianetz estiveram muito bem) uma grande arma para ganhar pontos atrás de pontos. Os dados ficavam lançados para o 4º set, onde contudo os sérvios, que apesar de jovens têm um enorme poderio, surgiram em crescendo, mostrando realmente pormenores de uma grande equipa de voleibol e também com alguma sorte em ressaltos. O Benfica parecia claudicar fisicamente (afinal a equipa teve jornada dupla no fim-de-semana...) e José Jardim fez algumas mudanças, com Dudu a entrar bem e a ser decisivo para o encurtar da distância no marcador.
Para a “negra”, José Jardim introduziu uma alteração na equipa inicial, ao deixar Éden no banco e apostar no internacional brasileiro Schwanke. O brasileiro acabou por não ser muito feliz em grande parte das suas intervenções, pois o bloco claudicou na negra. Aliás, notou-se alguma quebra física do Benfica após estar a perder por 4-5. Um jogador sérvio serviu muito bem e fruto de 2 ataques falhados de André Lopes (em noite algo desinspirada em termos de ataque), os sérvios tinham o jogo à mercê. Aos 4-9, o Benfica cansado baixou os braços e o resultado saldou-se por um 6-15 favorável aos sérvios do Vojvodina, que festejaram efusivamente a vitória, pois ficam com o 1ºlugar do grupo muito encaminhado.
Destaque especial para a exibição de André Lukianetz, a voltar ao seu brilhante nível que teve na última época e para Roberto Purificação, com um excelente começo de época. Nota ainda para os suplentes que quando entraram, quase sempre trouxeram melhorias (excepção à troca de Éden por Schwanke no último set), mostrando assim que este ano o Benfica tem boas e variadas opções de banco, que o treinador pode explorar.
SE CALHAR, com um apoio decente, a equipa podia ter sido “levada ao colo” no 4ºset ou na “negra”. SE CALHAR! Se calhar anda aí muito boa gente que não sabe o que é o Benfica. Parabéns à nossa secção de volei. Os jogadores jogam com paixão e temos tudo para seguir em frente. Com ou sem apoio nas bancadas...
Benfica 2 Vojvodina Novi 3 (22-25, 25-19, 25-19, 18-25 e 6-15).
BENFICA: Douglas Bruce, André Lopes, Éden Sequeira, Manuel Silva, André Lukianetz, Roberto Purificação e Carlos Teixeira (líbero). Jogaram ainda: Pedro Fiúza (Cap), André Cabacinha, Carlos Schwanke e Dudu. Não utilizado: António Silva.
Treinador: José Jardim
Passando ao jogo: o Benfica entrou mal no 1ºset, ou melhor, os sérvios entraram muito forte surpreendo o Benfica e fazendo uso dos (muitos) mais centímetros de estatura. Após as paragens solicitadas por José Jardim e algumas mudanças pontuais na equipa, o Benfica entrou no jogo, terminando o set a 3 pontos do adversário.
No 2ºset o Benfica entrou em grande, chegando ao fantástico parcial de 10-2. Optando por um serviço colocado, a evidenciar as dificuldades dos sérvios na recepção, e fruto da boa prestação de Éden e Roberto no bloco, o Benfica ganhou muito bem este set. Lukianetz era o elemento mais solicitado por Bruce e respondeu na maioria das vezes à altura. Teixeira ia defendendo a maior parte das “balas” disparadas pelos serviços adversários, o que beneficiou bastante o Benfica. Neste set e no seguinte, o Benfica teve momentos brilhantes, vencendo sucessivamente os altíssimos blocos dos jovens sérvios.
O 3ºset terminou com o mesmo parcial do 2º (25-19) e não teve grandes diferenças. O Benfica ia conseguindo ganhar blocos aos gigantes sérvios e fazia da sua recepção (capítulo onde além de Teixeira, André Lopes e Lukianetz estiveram muito bem) uma grande arma para ganhar pontos atrás de pontos. Os dados ficavam lançados para o 4º set, onde contudo os sérvios, que apesar de jovens têm um enorme poderio, surgiram em crescendo, mostrando realmente pormenores de uma grande equipa de voleibol e também com alguma sorte em ressaltos. O Benfica parecia claudicar fisicamente (afinal a equipa teve jornada dupla no fim-de-semana...) e José Jardim fez algumas mudanças, com Dudu a entrar bem e a ser decisivo para o encurtar da distância no marcador.
Para a “negra”, José Jardim introduziu uma alteração na equipa inicial, ao deixar Éden no banco e apostar no internacional brasileiro Schwanke. O brasileiro acabou por não ser muito feliz em grande parte das suas intervenções, pois o bloco claudicou na negra. Aliás, notou-se alguma quebra física do Benfica após estar a perder por 4-5. Um jogador sérvio serviu muito bem e fruto de 2 ataques falhados de André Lopes (em noite algo desinspirada em termos de ataque), os sérvios tinham o jogo à mercê. Aos 4-9, o Benfica cansado baixou os braços e o resultado saldou-se por um 6-15 favorável aos sérvios do Vojvodina, que festejaram efusivamente a vitória, pois ficam com o 1ºlugar do grupo muito encaminhado.
Destaque especial para a exibição de André Lukianetz, a voltar ao seu brilhante nível que teve na última época e para Roberto Purificação, com um excelente começo de época. Nota ainda para os suplentes que quando entraram, quase sempre trouxeram melhorias (excepção à troca de Éden por Schwanke no último set), mostrando assim que este ano o Benfica tem boas e variadas opções de banco, que o treinador pode explorar.
SE CALHAR, com um apoio decente, a equipa podia ter sido “levada ao colo” no 4ºset ou na “negra”. SE CALHAR! Se calhar anda aí muito boa gente que não sabe o que é o Benfica. Parabéns à nossa secção de volei. Os jogadores jogam com paixão e temos tudo para seguir em frente. Com ou sem apoio nas bancadas...
Benfica 2 Vojvodina Novi 3 (22-25, 25-19, 25-19, 18-25 e 6-15).
BENFICA: Douglas Bruce, André Lopes, Éden Sequeira, Manuel Silva, André Lukianetz, Roberto Purificação e Carlos Teixeira (líbero). Jogaram ainda: Pedro Fiúza (Cap), André Cabacinha, Carlos Schwanke e Dudu. Não utilizado: António Silva.
Treinador: José Jardim