Nené, o goleador que não sujava os calções

Nené

Fullname
Tamagnini Gomes Baptista (Nené)
Posição
forward
Número
7
Date of birth
20 November 1949 (75 years)
País
Portugal
Place of birth
Leça da Palmeira
Period in main squad

1968-1986

Épocas no Benfica: 18 (1968/1986)
Jogos: 575
Golos: 359


Main team Matches Minutes Cards (Y./R.) Goals
  1968/1969 6 110 0 / 0 0  
Portuguese League 4 110 0 / 0 0
AF Lisboa Taça de Honra 1ª Divisão 2 0 0 / 0 0
Friendlies 1 0
  1969/1970 3 76 0 / 0 0  
Portuguese League 1 5 0 / 0 0
AF Lisboa Taça de Honra 1ª Divisão 1 45 0 / 0 0
Portuguese Cup 1 26 0 / 0 0
Friendlies 1 0
  1970/1971 29 2067 0 / 0 9  
Portuguese League 21 1435 0 / 0 6
Portuguese Cup 6 540 0 / 0 3
Cup Winners Cup 2 92 0 / 0 0
Friendlies 13 6
  1971/1972 39 2986 0 / 0 14  
Portuguese League 26 2032 0 / 0 7
AF Lisboa Taça de Honra 1ª Divisão 2 0 0 / 0 1
Portuguese Cup 4 343 0 / 0 3
European Cup 7 611 0 / 0 3
Friendlies 11 1
  1972/1973 36 2773 0 / 0 14  
Portuguese League 28 2355 0 / 0 12
AF Lisboa Taça de Honra 1ª Divisão 2 0 0 / 0 1
Portuguese Cup 2 180 0 / 0 1
European Cup 4 238 0 / 0 0
Friendlies 19 14
  1973/1974 34 2821 0 / 0 16  
Portuguese League 26 2186 0 / 0 8
Portuguese Cup 4 300 0 / 0 7
European Cup 4 335 0 / 0 1
Friendlies 7 4
  1974/1975 34 2785 0 / 0 17  
Portuguese League 25 2135 0 / 0 11
AF Lisboa Taça de Honra 1ª Divisão 1 0 0 / 0 0
Portuguese Cup 3 259 0 / 0 3
Cup Winners Cup 5 391 0 / 0 3
Friendlies 12 10
  1975/1976 35 2920 0 / 0 34  
Portuguese League 29 2487 0 / 0 29
European Cup 6 433 0 / 0 5
Friendlies 7 2
  1976/1977 36 3234 0 / 0 27  
Portuguese League 30 2694 0 / 0 22
Portuguese Cup 4 360 0 / 0 5
European Cup 2 180 0 / 0 0
Friendlies 11 3
  1977/1978 37 3036 0 / 0 21  
Portuguese League 27 2271 0 / 0 12
AF Lisboa Taça de Honra 1ª Divisão 1 0 0 / 0 0
Portuguese Cup 4 315 0 / 0 7
European Cup 5 450 0 / 0 2
Friendlies 6 3
  1978/1979 38 3204 0 / 0 29  
Portuguese League 30 2596 0 / 0 25
AF Lisboa Taça de Honra 1ª Divisão 1 0 0 / 0 1
Portuguese Cup 3 251 0 / 0 2
Uefa Cup 4 357 0 / 0 1
Friendlies 8 3
  1979/1980 41 3510 0 / 0 36  
Portuguese League 30 2700 0 / 0 30
AF Lisboa Taça de Honra 1ª Divisão 2 0 0 / 0 0
Portuguese Cup 7 630 0 / 0 6
Uefa Cup 2 180 0 / 0 0
Friendlies 10 4
  1980/1981 48 4230 0 / 0 32  
Portuguese League 29 2600 0 / 0 20
Portuguese Cup 7 585 0 / 0 7
Cup Winners Cup 10 865 0 / 0 4
Portuguese Supercup 2 180 0 / 0 1
Friendlies 7 2
  1981/1982 43 3783 1 / 0 37  
Portuguese League 30 2665 1 / 0 24
Portuguese Cup 7 630 0 / 0 9
European Cup 4 360 0 / 0 2
Portuguese Supercup 2 128 0 / 0 2
Friendlies 10 5
  1982/1983 46 3521 0 / 0 32  
Portuguese League 28 2155 0 / 0 22
Portuguese Cup 6 450 0 / 0 5
Uefa Cup 12 916 0 / 0 5
Friendlies 10 9
  1983/1984 36 2097 0 / 0 27  
Portuguese League 26 1482 0 / 0 21
Portuguese Cup 3 201 0 / 0 4
European Cup 5 341 0 / 0 2
Portuguese Supercup 2 73 0 / 0 0
Friendlies 9 6
  1984/1985 25 1501 0 / 0 12  
Portuguese League 16 1015 0 / 0 8
AF Lisboa Taça de Honra 1ª Divisão 1 0 0 / 0 0
Portuguese Cup 6 422 0 / 0 4
European Cup 1 18 0 / 0 0
Portuguese Supercup 1 46 0 / 0 0
Friendlies 11 5
  1985/1986 24 1348 0 / 0 8  
Portuguese League 16 919 0 / 0 7
AF Lisboa Taça de Honra 1ª Divisão 1 13 0 / 0 0
Portuguese Cup 3 159 0 / 0 1
Cup Winners Cup 2 77 0 / 0 0
Portuguese Supercup 2 180 0 / 0 0
Friendlies 7 2
Total friendly matches 160 79
Total Official Matches 590 46002 1 / 0 365
In main squad

First match

Last match


By administrador on Monday, 6 November 2023
  • Shoky on Sunday, 28 March 2021

Dixi


Nome Completo: Tamagnini Gomes Baptista NENÉ
Posição: Extremo Direito / Ponta de Lança
Nacionalidade: Português (Internacional A)
Data de Nascimento: 20-11-1949
Número da Camisola: 7
Pé Preferido: Direito



Épocas ao serviço do Benfica: 18
Total de Jogos pelo Benfica: 575
Total de Golos pelo Benfica: 360
Títulos pelo Benfica:
10 Campeonatos Nacionais (1968/69, 1970/71, 1971/72, 1972/73, 1974/75, 1975/76, 1976/77, 1980/81, 1982/83, 1983/84)
7 Taças de Portugal (1969/70, 1971/72, 1979/80, 1980/81, 1982/83, 1984/85, 1985/86)
2 Supertaças (1980/81, 1985/86)


1968/1969
Jogos: 4
Golos: 0

1969/1970
Jogos: 2
Golos: 0

1970/1971
Jogos: 29
Golos: 9 (6 na Liga)

1971/1972
Jogos: 37
Golos: 13 (7 na Liga)

1972/1973
Jogos: 34
Golos: 13 (12 na Liga)

1973/1974
Jogos: 34
Golos: 14 (6 na Liga)

1974/1975
Jogos: 33
Golos: 17 (11 na Liga)

1975/1976
Jogos: 35
Golos: 34 (29 na Liga)

1976/1977
Jogos: 36
Golos: 28 (23 na Liga)

1977/1978
Jogos: 36
Golos: 21 (12 na Liga)

1978/1979
Jogos: 37
Golos: 28 (25 na Liga)

1979/1980
Jogos: 39
Golos: 36 (30 na Liga)

1980/1981
Jogos: 48
Golos: 32 (20 na Liga)

1981/1982
Jogos: 43
Golos: 37 (24 na Liga)

1982/1983
Jogos: 45
Golos: 31 (21 na Liga)

1983/1984
Jogos: 36
Golos: 27 (21 na Liga)

1984/1985
Jogos: 24
Golos: 12 (8 na Liga)

1985/1986
Jogos: 23
Golos: 8 (7 na Liga)

Elvis the Pelvis

#1
Benfica 3-1 Porto | Taça de Portugal 1980/81 - Final







Porto 0-1 Benfica (a.p.) | Taça de Portugal 1981/82 - Quartos de Final


Sporting 0-1 Benfica | Campeonato 1983/84


Benfica 5-0 Sporting | Campeonato 1978/79


Nantes 0-2 Benfica | Taça UEFA 1978/79 - 1ªEliminatória (1ªMão)


Benfica 3-2 Sporting | Campeonato 1979/80


Sporting 3-5 Benfica | Campeonato 1973/74

 

Benfica 2-0 Lokeren | Taça UEFA 1982/83 - 16avos de Final (1ªMão)


Benfica 1-4 Liverpool | Taça dos Campeões Europeus 1983/84 - Quartos de Final (2ªMão)


Liverpool 4-1 Benfica | Taça dos Campeões Europeus 1977/78 - Quartos de Final (2ªMão)


Porto 3-1 Benfica | Campeonato 1983/84


Porto 2-2 Benfica | Campeonato 1972/73


isaias

#2
Tamagnini Gomes B. Nené. Leça da Palmeira. 20 de Novembro de 1949. Avançado.
Épocas no Benfica: 18 (68/86). Jogos: 577. Golos: 361. Títulos: 10 (Campeonato Nacional), 7 (Taça de Portugal) e 2 (Supertaça).
Outros clubes: Ferroviário da Manga. Internacionalizações: 66.




Milhões de miúdos, de jovens, de mais graúdos, com as mais diversas origens e ao longo dos mais diferentes tempos, terão aspirado, aspiram ainda, a vestir o jersey do Benfica. Camisola mítica, familiar pelos quatros cantos do Planeta, quando muito e tão-só comparável à do Real Madrid, do Manchester United, do Bayern de Munique, da Juventus, do Boca Juniores ou do Flamengo, num curto desfile que, estudos sustentam, revela à sociedade os mais famosos e queridos emblemas internacionais, com falanges de aficionados espalhados pelos cinco Continentes.

De nome exótico, Tamagnini Nené, profissional exemplar de futebol, na verdade centenária do seu Benfica. Foi o que mais vezes a águia colocou ao peito. A sua contabilidade pessoal – como duvidar de um escravo da organização - , acusa 941 prestações.  Com jogos oficiais e particulares. Do dealbar júnior até à despedida. "Sinto-me um privilegiado. Afinal, foram tantos os jogadores a representar o Benfica e ser logo eu a ter a sorte de jogar mais vezes que todos os outros... Na minha infância ou já na juventude nunca me ocorreu que tal fosse possível. Agora, penso que se trata de um recorde dificilmente ultrapassável", precisa, com indisfarçável enleio.

Afinal, tudo começou com uma fotografia. A estampa veio no "Noticias da Beira". Era o garoto Nené, equipado com as cores do Ferroviário da Manga, em pose de futebolista. O pai, antigo jogador do Lusitano de Vila Real, crente nas potencialidades do filho, enviou o precioso documento para Lisboa, ao cuidado de Cavem, seu primo carnal, já figura grada da família vermelha, à custa de dois títulos europeus e de competições nacionais de-se-lhe-perder-a-conta.

O miúdo na altura encantava. Tinha apenas 15 anos e corria, corria que se fartava, a todos batendo em velocidade. Gostava de plasmar o jogo, daí que a opção fosse para o centro do terreno. Esse e outros atributos foram constatados in loco por um tal sr. Rodrigues, emissário benfiquista, alertado por um telefonema intercontinental, procedente da Rua do Jardim Regedor, tudo depois de, em boa hora, Cavem ter feito o trabalho que nem de sapa precisou ser.



Só faltava fechar o negócio. Os dirigentes do clube moçambicano começaram por pedir 900 contos pela desobrigação contratual de Nené, à época com 17 anos. Uma fortuna! Objectou o Benfica, no limite foram oferecidos 300 contos, maquia já tida por expressiva. A nega dos homens da ex-colónia deixou a família de Nené com arrepios até à raiz dos cabelos. Só que não primando propriamente pelo rigor, os dirigentes do Ferroviário da Manga esqueceram-se de notificar o jogador, como os regulamentos exigiam, para a renovação do vinculo. Melhor era impossível, caída do céu, qual carta de alforria! O pai de Nené apressou-se a comunicar ao Benfica, o bilhete de avião chegaria num ápice, a ver navios ficaram os gulosos moçambicanos.

No dia do Entrudo, chegava a Lisboa, logo tomando a direcção da Calçada do Tojal. No Lar do Jogador conheceu caras novas e cedo encontrou Vítor Martins e Raul Águas os companheiros para maiores cumplicidades. No campo ficou entregue aos bons ofícios do mestre Ângelo. Época e meia fez como júnior, campeão nacional da categoria se sagrou, com o aditivo de ter marcado importante golo, na vitória sobre a Académica, por 2-1, mesmo por debaixo do majestático Castelo de Leiria.

Aquele que já havia sido laureado com o prémio de melhor júnior do ano, em Moçambique, não deixou de experimentar algumas dificuldades, até à afirmação plena na equipa principal do Benfica. Dois anos andou, entre os seniores, numa espécie de penumbra. Regularmente, actuava apenas na reserva, mais não tendo feito que uma vintena de jogos pela turma de honra. Jaime Graça, Toni, Eusébio, Torres, Artur Jorge ou Simões não pareciam desalojáveis do estatuto da titularidade.

Nené soube ser precatado. E se Otto Glória até não desdenhava do seu talento, rendido ficou Jimmy Hagan. O britânico passou a utilizá-lo a extremo-direito, com o propósito de optimizar a velocidade. A partir da segunda metade da temporada 70/71, Nené haveria de fixar-se, quase sempre com aquele "7" nas costas, número que viraria carismático pelas bandas da Luz.

Criou o hábito da vitória. No Campeonato, na Taça, nos jogos europeus, ao serviço da Selecção, cuja chamada não tardou, mesmo sem que soubesse que um dia seria o mais internacional dos jogadores portugueses. Na defesa das cores nacionais, no ano de 1972, altura em que foi eleito "Atleta do Ano", Nené participou na Minicopa, no Brasil. À final chegava Portugal, com uma das mais vermelhas equipas de sempre, na qual apenas os sportinguistas Peres e Dinis conquistariam o direito de se divertirem entre os benfiquistas.



Ultrapassados os consulados de Hagan e de Pavic, com Cabrita de permeio, a época de 75/76 abre com novo líder na oficina encarnada. Mário Wilson descobre em Nené o killer intinct, como dizem os ingleses, susceptível dele fazer um ponta-de-lança. Desafio aceita e lá partiu o jogador, mais voraz que nunca, para o magistério do golo. "Ele é um fora-de-série indiscutível e discutido. Naturalmente frio como todo o jogador super-inteligente, Nené é um craque de explosões irresistíveis e de velocidade diabólica, para além de rematador fulminante de cabeça e com qualquer dos pés. Jogador de rara inteligência a actuar. É um criador exímio de espaços livres, um grande futebolista com e sem bola". O velho capitão Wilson dixit.

Também pela sua singularidade enquanto jogador, Nené fez crescer água na boca aos responsáveis de grandes equipas europeias. Se o Arsenal e o Anderlecht tentaram a sua sorte, entre muitos outros, o Real Madrid, em 72, esteve próximo de garantir o seu concurso. Valeu a intransigência do Benfica e o proibitivo pedido de Borges Coutinho, até mesmo para os normalmente abastados cofres madrilenos.

"Financeiramente, sempre fui pouco ambicioso, nunca me importei com o que os outros ganhavam, já que ganhei no Benfica aquilo que mereci, dentro das possibilidades do clube". Mesmo após ter ganho a Bola de Prata, em 80/81, muitos anos depois de ter vestido a camisola azul da Selecção da Europa, ao lado de Eusébio, Cruijff ou Facchetti.



No Glorioso, em jogos oficiais, Nené é o terceiro melhor marcador, a seguir a Eusébio, "o meu ídolo", e a José Águas. Nessa matéria, destaca como momentos apolíneos de uma carreira brilhante, os cinco golos que marcou ao Ajax, no Torneio de Paris, disputado no Parque dos Príncipes, para gáudio dos emigrantes, no fantástico triunfo, por 5-0. Ou os três que apontou ao FC Porto, numa final da Taça de Portugal, no Jamor, invariavelmente assistido pelo companheiro Shéu. Mas para alegria não só dos benfiquistas como dos devotos de outras cores, como não recordar o golo que marcou à Roménia, no Euro 84, garantia da qualificação de Portugal para as meias-finais do certame. Nesse jogo, a nove minutos do fim, com o então sportinguista Jordão e o portista Gomes em campo, foi Nené a fazer a despesa, ele que havia saltado do banco, como que persuadido da protecção dos deuses.

Aos quadros do Benfica pertence até hoje. Após abandonar a prática da modalidade, em 86, dedicou-se ao futebol juvenil do clube, ainda que tenha feito uma fugaz incursão nos seniores, coadjuvando Mário Wilson. Com propriedade se poderá dizer que o seu endereço é Avenida General Norton de Matos.

A prosa dedicada a Nené ficaria incompleta se olvidado fosse que conviveu sempre com o estigma de não sujar os calções. "Se não os sujava era porque achava que não precisava". E não mesmo. Ponto final.


Tópico: Memorial Benfica, Glórias
Autor: Ednilson
Link: http://serbenfiquista.com/forum/index.php?topic=22362.135

VitorPaneira7

O meu pai diz que ele e o Jordão contra o Feyenoord pareciam o diabo à solta

nucleopn

o meu pai adorava o gajo (e n é facil... o criterio dele, é sp o eusebio, portanto imaginem)


n sujava os calçoes e facturava largo!

Lordlothar


slbenfica_croft

Grande Nené.

e se não sujava os calções era porque não precisava de o fazer. Ponto final, fim de discussão.

Marcellus


Bola7

Dizia o Vitor Baptista...eu o Eusebio e Néné somos os maiores...e tinha razão...perfeito...

Filipe F

Também não é do meu tempo, mas o meu pai também fala maravilhas do Néné.

SevenStars

Citação de: slbenfica_croft em 10 de Setembro de 2008, 18:16
Grande Nené.

e se não sujava os calções era porque não precisava de o fazer. Ponto final, fim de discussão.

Tá claro! E sem sujar os calções, e sem andar por ali à reboleta, marcou 473 golos, E títulos e taças, então...
Ganda Néné! Um senhor!

Bola7

tópico sem necessidade de grandes escritos...

Freire

Um goleador e um senhor. Tipo Nuno Gomes mas com golos.

Lembro um hat trick ao fcp numa final da taça, em que eu andava aos pulos que nem 1 doido no Parque do Barreiro.

Allen76Iverson3

Que saudades!!! Ver o Néné a jogar com toda a sua classe!!

Quem não se recorda com saudade de estar no antigo 3º anel...e ver o Néné a correr,quase sem tocar com os pés na relva, com os calçoes limpos num dia de tempestade aos 90 minutos de jogo, num domingo a tarde e já depois de ter marcado 2/3!!

Passem este filme pelas vossas cabeças...

Recordar é viver

Deus Ex-Machina

o pessoal da tertulia benfiquista fez-lhe uma pequena homenagem...