Carlos Resende é considerado, de forma unânime, como um dos melhores de sempre do andebol português. Começou a praticar com apenas oito anos de idade no Ateneu da Madre Deus que representou até 1983, altura em que surge a oportunidade de se transferir para o Sporting. Permaneceu aí durante cinco épocas antes de ser recrutado para os juniores do Porto. O seu talento não passou despercebido e o salto para os seniores foi inevitável. A esse nível, conheceu apenas dois clubes e, para além do Porto (1988-1994 e 2000-2006), jogou também no ABC de Braga (1994-2000), conquistando variadíssimos títulos. Ao serviço da Selecção Nacional, é dos jogadores com mais jogos e golos, participando em várias competições ao mais alto nível, com destaque para o Campeonato Europeu de 2000 disputado na Croácia onde Portugal obteve a melhor participação (7º lugar) e onde Carlos Resende foi eleito o melhor lateral-esquerdo da prova.

A Junho de 2006 terminava a sua carreira de andebolista ao serviço do Porto iniciando a de treinador semanas depois no mesmo clube. No Dragão venceu um Campeonato Nacional, uma Taça de Portugal e uma Taça da Liga. Após a conquista do Campeonato Nacional em 2009, o seu contrato não é renovado e sai do clube. Viria a fazer uma pausa de dois anos tornando-se professor de andebol numa Faculdade do Porto. Regressa em 2011 após convite do ABC e por lá permaneceu seis épocas. Pela equipa de Braga ajudou a conquistar um Campeonato Nacional, duas Taças de Portugal, uma Supertaça e uma Taça Challenge.

Em Junho de 2017 aceita o desafio de comandar o SL Benfica e assina por três épocas desportivas, trazendo consigo alguns jogadores que orientou no ABC.