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A alcunha de Léo no Santos era «Maradoninha». O nome foi colocado pelo menino-fenómeno Robinho, que chegou a ser falado para o Benfica e que está na lista do Real Madrid, devido ao seu pé esquerdo: «Foi o Robinho. Trabalhei com ele durante quatro anos e colocou-me essa alcunha. Se Deus quiser ele estará perto, no Real Madrid. Vamos poder conversar e ver o que é melhor. Eu estarei com o pensamento no Benfica e ele no Real.»
O defesa nunca foi expulso no Brasil, mas não se deixa intimidar com as diferenças que vai encontrar no futebol luso: «Cada futebol tem a sua característica. Vou jogar conforme for o futebol português. Vou tentar adaptar-me o mais rápido possível. Por isso vou para o Brasil. Quero voltar rapidamente para começar a trabalhar. Dou muito apoio ao ataque. Procuro defender também, ajudando ao máximo os companheiros. Se tiver uma oportunidade, isso depende do treinador... Se tiver uma maior liberdade para chegar na área para fazer golos é uma característica que possuo.»
Léo cumpre o sonho de qualquer jogador brasileiro, actuar na Europa. Apesar de já ter 30 anos, o defesa considera ter ainda muito para dar: «A idade está na cabeça. Não estou preocupado com isso. Conheço o meu potencial, por isso, nada disso me preocupa. A responsabilidade não me preocupa. Estou preparado para, com o restante grupo, fazer história. Estou muito tranquilo. Já sinto o Benfica como a minha casa. Por isso, não vejo problema algum no facto de o meu contrato terminar quando tiver 34 anos. O Cafu tem 35 anos, está na selecção, é um dos melhores laterais do Mundo e corre uma barbaridade. Se ficar aqui os quatro anos, será com grande facilidade.»
Simão será o companheiro de Léo na ala esquerda e o brasileiro já esteve a analisar o camisola 20: «É um grande jogador, um grande talento. Sempre que houver oportunidade, vou procurar ajudá-lo da melhor maneira possível.»