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Intervalo foi o segredo
O Chelsea ganhou ontem o nono jogo seguido no campeonato inglês, desta vez na recepção ao Bolton (5-1). A equipa de José Mourinho chegou ao fim da primeira parte a perder, mas no segundo tempo arrasou por completo o seu adversário
NUNO AMARAL
Alguma coisa terá dito José Mourinho aos seus jogadores durante o intervalo do jogo com o Bolton, um dos rivais do Guimarães na fase de grupos da Taça UEFA. Depois de uma primeira parte apagada, em que não conseguiu responder ao tento madrugador de Giannakopoulos, o Chelsea foi demolidor no segundo tempo, marcando quatro golos em apenas nove minutos, por intermédio de Drogba e Lampard, que bisaram. O treinador português apostou, desta vez, em Gallas para a posição de lateral-direito, relegando Paulo Ferreira para o banco - Ricardo Carvalho manteve o seu lugar de central - mas ao intervalo mudou o esquema para apenas três defesas (Gudjohnsen substituiu Del Horno) - e os "blues" massacraram o adversário, beneficiando ainda da expulsão de Ricardo Gardner, defesa do Bolton. Depois dos tentos de Drogba e Lampard (sétimo da temporada), e já com Paulo Ferreira em campo, Gudjohnsen estabeleceu o resultado final, provando a Mourinho que ainda é uma opção válida para o ataque, apesar de estar a ser menos utilizado do que na época passada. Os campeões ingleses continuam imparáveis e parecem caminhar a passos largos para a revalidação do título, mantendo os nove pontos de avanço sobre toda a concorrência.