Cristiano Ronaldo « Benfiquista só em pequenino »

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Record
O próximo “inimigo” de Cristiano Ronaldo já esteve bem perto do coração do camisola 7 do Manchester United. Nos tempos de criança, em Santo António, o “miúdo-maravilha” não perdia um jogo do Benfica. Estávamos no início da década de 90 e por influência do pai, Dinis Aveiro, Cristiano sofria com os jogos do Benfica e com os desempenhos dos encarnados. Numa família de benfiquistas, em que apenas a mãe do jogador, Maria Dolores, era a excepção torcendo pelo Sporting, Ronaldo era um dos mais fervorosos adeptos, fruto da paixão pelo futebol que começou a evidenciar bem cedo. Com apenas 9 anos de idade, o internacional português festejou o título conquistado pelo Benfica em 93/94, num célebre jogo com o Gil Vicente disputado em Braga. Com o pai, de ouvidos colados na rádio, sofreu com as incidências da partida e festejou no final o campeonato conquistado pelos encarnados, o último até à época passada onde Giovanni Trapattoni conseguiu quebrar o jejum. Aos 8 anos, era usual ouvi-lo dizer que o “sonho era jogar no Benfica”. Um sonho partilhado também pelo pai (recentemente falecido) mas não pela mãe. A progenitora sempre quis ter um filho futebolista e de preferência a jogar no Sporting. Bastou esperar 11 anos. Leão por gratidão O fervor clubístico pelos encarnados terminou com a mudança de Ronaldo para Lisboa para representar o Sporting. Chegou a Alvalade com 11 anos, os primeiros tempos não foram fáceis, mas passou, naturalmente, a ser um sportinguista confesso. Ronaldo nunca escondeu que não era sportinguista desde pequenino, mas sempre fez questão de frisar que a sua vivência em Alvalade o tornou adepto do emblema leonino, clube por quem ainda hoje nutre especial simpatia. Benfiquista só mesmo em pequenino.