benfica v vale e azevedo

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Fonte
maisfutebol
O Benfica, através do seu vice-presidente Rui Cunha e do director jurídico José Andrade e Sousa, promoveu uma conferência para explicar a decisão do Supremo Tribunal de Justiça relativamente a um processo pendente e que envolve o ex-presidente Vale e Azevedo. Basicamente, os responsáveis tentaram demonstrar que o Benfica não foi condenado a qualquer pagamento, até porque o caso regressa à 1ª instância. A conferência acabou por realizar-se um pouco depois do previsto e até poderia não ter acontecido. É que embora os encarnados estejam em casa, neste momento o estádio está sob a alçada da UEFA e dos seus patrocinadores e a promoção de uma conferência doméstica não agradou aos responsáveis da organização europeia. Comunicado «Face às notícias postas hoje a circular no sentido de que o Sport Lisboa e Benfica e a sua SAD teriam sido condenados a pagar determinada quantia ao ex-Presidente João Vale e Azevedo, entendem a Direcção do SLB e o Conselho de Administração da SAD expressar o seu veemente repúdio por tal campanha de desinformação e, em simultâneo, prestar aos benfiquistas e ao público em geral os seguintes esclarecimentos: 1) Pende no Tribunal Cível da Comarca de Lisboa um processo judicial em que o Dr. João Vale e Azevedo invoca ser credor do Benfica pela quantia de 6.920.079 euros; 2) A Benfica SAD contestou aquele pedido e, no âmbito do mesmo processo, pediu a condenação do ex-Presidente a pagar-lhe a quantia de 21.679.485 euros; 3) Em Setembro de 2003 o Tribunal de 1ª instância considerou inepta a petição inicial do Dr. Vale e Azevedo e absolveu o Benfica da instância; 4) Tendo embora obtido ganho de causa com aquela decisão, o Benfica interpôs dela recurso para o Tribunal da Relação de Lisboa, por entender que, não só deveria ter sido absolvido do pedido mas também porque deveria ter sido proferida decisão a condenar o ex-presidente a pagar a quantia reclamada; 5) O Tribunal da Relação mandou baixar o processo à 1ª instância, para que esta, na continuação da audiência preliminar, viesse a conhecer dos pedidos; 6) A decisão recentemente proferida pelo Supremo Tribunal de Justiça, e que foi pretexto para a campanha de intoxicação em curso, limitou-se a reafirmar o que já tinha sido anteriormente decido pelo Tribunal da Relação; 7) Nestas circunstâncias, o processo vai baixar à 1ª instância para que esta decida de ambos os pedidos; 8) É, assim, absolutamente falso que o Supremo Tribunal de Justiça, ou qualquer outra instância judicial, tenha condenado o Benfica a pagar qualquer importância ao Dr. Vale e Azevedo; 9) A Direcção do Sport Lisboa e Benfica e a SAD não permitirão que os autores destas notícias falsas voltem a enganar os benfiquistas tal como num passado não muito distante.»