Arquivados 4 casos sobre Paulo Paraty

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Mais uma vergonha Nacional Manuel Moreira Paulo Paraty também foi ilibado pelo MP no processo Metro do Porto O árbitro internacional do Porto Paulo Paraty viu arquivados quatro dos seus cinco casos do processo ‘Apito Dourado’, mas por agora não fará comentários. Paulo Paraty era suspeito de ter tentado favorecimentos no concurso para fornecer a Metro do Porto, com material eléctrico, através de uma empresa da especialidade, a que está ligado, profissionalmente, em Braga. Sendo engenheiro electrotécnico de profissão, Paulo Paraty encontrou ocasionalmente Valentim Loureiro e Narciso Miranda, na ocasião ambos administradores da Metro do Porto, à saída da sede da empresa, na Torre das Antas, quando se deslocou à Loja do Cidadão do Porto, naquele prédio. Paulo Paraty teria perguntado se a Metro do Porto estaria interessada em comprar material eléctrico, a que Valentim Loureiro respondeu que, se pretendesse, Paulo Paraty poderia concorrer, que a cada passo abriam concursos, na Metro, para esse efeito. Essa conversa, captada pela PJ do Porto, nas investigações do processo ‘Apito Dourado’, assim como várias escutas telefónicas, levaram a que o Ministério Público de Gondomar, de imediato, investigasse o árbitro. Mas o DIAP do Porto arquivou agora tais casos, por considerar que não houve qualquer ilicitude, da parte de Paraty nem de Valentim. O caso está definitivamente arquivado pelo MP. O juiz internacional é ainda suspeito de envolvimento no caso de um eventual crime de falsificação de classificações de árbitros de futebol e em que responde também Pinto da Costa, o presidente do FC Porto, além de Pinto de Sousa, na ocasião o líder do Conselho de Arbitragem da Federação Portuguesa de Futebol. A certidão foi enviada pelo Ministério Público de Gondomar para o DCIAP, em Lisboa, que ainda não se decidiu, sobre a acusação ou arquivamento, num caso com quase 200 arguidos e a maioria dos quais são os árbitros e ex-dirigentes, da arbitragem da FPF. Paraty, que ainda mantém esse caso pendente, teve os seus dois telemóveis sob escuta em 2004, mas nunca foi detido nem alvo de buscas domiciliárias, continuando com os dois mesmos números de telemóvel, ambos da TMN. É defendido por um advogado de Braga, tendo chegado a ser já interrogado pela PJ do Porto. l