CORRUPÇAO: De arrasar o FCPorto

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sportugal
Apito Dourado Primeiros ecos do apito Alegações da acusação sobre o jogo FC Porto-Est. Amadora (24.01.04) A partida foi arbitrada por Jacinto Paixão, tendo como auxiliares Manuel Quadrado e José Chilrito. O FC Porto venceu por 2-0. Dia do jogo, 12:58 – Jacinto Paixão (JP) telefona a António Araújo (AA) e solicita que o FC Porto lhe assegure os serviços de prostitutas para a noite (chamada confirmada pela facturação detalhada do telemóvel de JP). Logo em seguida (13 horas) AA telefona a Pinto da Costa (PC), com quem mantém uma conversa em código e diz que lhe pediram “fruta”. PC diz que já tinha mandado, pensando que “fruta se referia a dinheiro”. AA esclarece, diz que é “para dormir”, e diz que a “fruta” é para JP, as iniciais de Jacinto Paixão. PC diz “sim senhor!”. Na conversa abordam ainda detalhes da “fruta” (cor da pele, modo de pagamento), e depreende-se pelo que dizem os interlocutores que não seria a 1ª vez que arranjavam serviços destes. Entre as 13:14 e as 18:12 há uma sequência de chamadas de AA para Cláudia (que forneceu as “meninas”), para PC e para JP. Ás 19:15 começa o jogo. 14 minutos - Paulo Ferreira derruba Semedo, que ia isolado. O jogador do FC Porto não vê o cartão vermelho. 17 minutos – fora-de-jogo mal assinalado a um jogador do Estrela da Amadora. 29 mins – golo do FC Porto, na sequência de um canto, que teve origem numa jogada onde Sérgio Conceição estava fora-de-jogo. 43 minutos – não é assinalado fora-de-jogo a McCarthy. 43 minutos – assinalado fora-de-jogo duvidoso ao FCP. 45+3 minutos – golo do FC Porto, por McCarthy, que parte de posição ilegal. 55 minutos – fora-de-jogo mal assinalado ao FC Porto. 84 minutos – mais um fora-de-jogo mal assinalado ao FC Porto. “Até ao 2º golo, o Estrela da Amadora, foi prejudicado com erros que interferiram no resultado, tendo na segunda parte, a equipa de arbitragem prejudicado o FCP em alguns lances, nomeadamente em foras-de-jogo mal assinalados, mas sem qualquer influência no resultado final”. Cláudia Gomes, cidadã brasileira residente em Portugal, conheceu AA que lhe foi apresentado por PC e foi através dela que AA contratou os serviços das “meninas”. Celina, Danielle e Emanuele saem do “Golden” nessa noite, com AA, em direcção ao Hotel Tivoli. A reserva efectuada em nome da Liga Portuguesa de Futebol Profissional em nome de JP, bem como a factura confirmam que JP ficou no referido hotel. Os quatro esperam no quarto de JP. 0:38 – AA liga para JP 0:48 – AA liga novamente para JP 1:45 – AA liga de novo a JP JP escolhe Celina e as duas amigas dirigem-se aos quartos dos outros clientes. Celina manteve relações sexuais com JP, cerca de 1 hora, e este confidenciou-lhe, entre outras coisas, que era árbitro e tinha apitado o jogo do FC Porto nessa noite. Celina identificou, sem qualquer dúvida, JP entre diversas fotografias de árbitros. Manuel Quadrado esteve com Danielle, com quem manteve relações sexuais, e lhe disse ser árbitro de futebol e ter apitado o jogo do FC Porto nessa noite. Emanuele ficou com José Chilrito, com quem manteve relações sexuais. Não conseguiu identificar o árbitro assistente nas fotografias, mas identificou JP como sendo o indivíduo que ficou com Celina no quarto. PC e AA solicitaram a JP a prática de actos contrários às Leis do Jogo, no sentido de beneficiar o FC Porto nesse jogo. JP e os árbitros assistentes aceitaram beneficiar a equipa do FC Porto a troco de tais contrapartidas.