O Benfica venceu este sábado o F.C.Porto por 2-0, num jogo bem estudado por parte de Ronald Koeman, que venceu assim o seu compatriota Co Adriaanse. O FC Porto começou o jogo com forte pendor ofensivo, mas a sentir dificuldades em criar situações claras de golo, dada a eficácia de defesa «encarnada».
O FC Porto assumiu, desde início, a iniciativa do jogo, enquanto o Benfica jogava em contenção, sem descurar o contra-ataque. Curiosamente, a melhor oportunidade de golo da primeira parte pertenceu aos encarnados (26 m), com Simão a desperdiçar, de cabeça, só com Vítor Baía pela frente.
Koeman tinha então um Benfica sólido na defesa e que encontrava, finalmente, espaços para desenvolver o contra-ataque. Assim começou a segunda parte, com os encarnados a soltarem-se cada vez mais e a surgirem com mais frequência junto à baliza de Baía. Aos 56 minutos, Nuno Gomes surge solto de marcação (onde estava Bruno Alves?) e inaugura o marcador, de cabeça. A estratégia de Adriaanse tremeu, mais ainda aos 63 minutos, quando Nuno Gomes aproveitou mais um deslize da defesa portista para bisar. O técnico portista, fiel à suas ideias, tratou de reforçar ainda mais o ataque com as entradas de Quaresma e Hugo Almeida. O FC Porto pressionava, mas desguarnecia a retaguarda e o Benfica tinha cada vez mais espaços para desenvolver o contra-ataque.
Os da casa ainda tentaram reagir na busca do golo, mas agora em inferioridade numérica (expulsão de Bruno Alves), pelo que a tarefa se apresentava muito mais complicada. O Benfica também ficou reduzido a dez (expulsão de Léo), nos minutos finais, mas Koeman não perdeu tempo e tratou de reconstituir a defesa com a entrada de Ricardo Rocha (rendeu Geovanni) e, assim, segurou o resultado até final e conquistou três pontos preciosos que permitem ao Benfica aproximar-se dos lugares cimeiros da tabela.
Há 14 anos que o Benfica não vencia no reduto do FC Porto. Na altura, César Brito foi o autor dos dois golos da vitória encarnada; desta vez foi Nuno Gomes, que ultrapassou Meyong e passou a liderar a lista dos melhores marcadores, com sete golos.
Afinal Koeman tinha razão ao dizer que havia diferenças entre ele e Adriaanse, pois o holandês dos «encarnados» venceu uma vez mais o holandês, agora do F.C.Porto. Quanto ao duelo em Portugal, se Adriaanse dizia que estava 0-0, agora é Koeman que vence 1-0.
O Benfica está agora a um ponto dos azúis-e-brancos. Entretanto os «encarnados» têm agora pela frente o duelo da Liga dos Campeões.
Ficha do jogo:
Estádio do Dragão (Porto)
Árbitro: Lucílio Baptista (Setúbal)
FC PORTO – Vítor Baía; Bosingwa, Bruno Alves, Ricardo Costa e César Peixoto; Lucho Gonzalez (Ricardo Quaresma, 64 m), Jorginho e Ibson; Alan (Hugo Almeida, 69 m), McCarthy e Lisandro (Diego, 24 m).
BENFICA – Quim; Nélson, Luisão, Anderson e Léo; Petit; Karagounis (Karyaka, 54 m), Manuel Fernandes e Simão; Nuno Gomes e Miccoli (Geovanni, 14 m; Ricardo Rocha, aos 88 m).
Ao intervalo: 0-0
Golos: Nuno Gomes (56 e 63 m)
Resultado final: 0-2
Cartão amarelo a Karagounis, Manuel Fernandes, Bosingwam Karyaka, Jorginho, Léo, Ricardo Costa, Nuno Gomes e Quim.
Cartão vermelho directo a Bruno Alves (81 m), por agressão a Nuno Gomes; cartão vermelho (segundo amarelo) a Léo, por falta sobre Ricardo Quaresma.
Reportagem de: Rafael Santos
Fotos de: Isabel Cutileiro (nas Antas)
O FC Porto assumiu, desde início, a iniciativa do jogo, enquanto o Benfica jogava em contenção, sem descurar o contra-ataque. Curiosamente, a melhor oportunidade de golo da primeira parte pertenceu aos encarnados (26 m), com Simão a desperdiçar, de cabeça, só com Vítor Baía pela frente.
Koeman tinha então um Benfica sólido na defesa e que encontrava, finalmente, espaços para desenvolver o contra-ataque. Assim começou a segunda parte, com os encarnados a soltarem-se cada vez mais e a surgirem com mais frequência junto à baliza de Baía. Aos 56 minutos, Nuno Gomes surge solto de marcação (onde estava Bruno Alves?) e inaugura o marcador, de cabeça. A estratégia de Adriaanse tremeu, mais ainda aos 63 minutos, quando Nuno Gomes aproveitou mais um deslize da defesa portista para bisar. O técnico portista, fiel à suas ideias, tratou de reforçar ainda mais o ataque com as entradas de Quaresma e Hugo Almeida. O FC Porto pressionava, mas desguarnecia a retaguarda e o Benfica tinha cada vez mais espaços para desenvolver o contra-ataque.
Os da casa ainda tentaram reagir na busca do golo, mas agora em inferioridade numérica (expulsão de Bruno Alves), pelo que a tarefa se apresentava muito mais complicada. O Benfica também ficou reduzido a dez (expulsão de Léo), nos minutos finais, mas Koeman não perdeu tempo e tratou de reconstituir a defesa com a entrada de Ricardo Rocha (rendeu Geovanni) e, assim, segurou o resultado até final e conquistou três pontos preciosos que permitem ao Benfica aproximar-se dos lugares cimeiros da tabela.
Há 14 anos que o Benfica não vencia no reduto do FC Porto. Na altura, César Brito foi o autor dos dois golos da vitória encarnada; desta vez foi Nuno Gomes, que ultrapassou Meyong e passou a liderar a lista dos melhores marcadores, com sete golos.
Afinal Koeman tinha razão ao dizer que havia diferenças entre ele e Adriaanse, pois o holandês dos «encarnados» venceu uma vez mais o holandês, agora do F.C.Porto. Quanto ao duelo em Portugal, se Adriaanse dizia que estava 0-0, agora é Koeman que vence 1-0.
O Benfica está agora a um ponto dos azúis-e-brancos. Entretanto os «encarnados» têm agora pela frente o duelo da Liga dos Campeões.
Ficha do jogo:
Estádio do Dragão (Porto)
Árbitro: Lucílio Baptista (Setúbal)
FC PORTO – Vítor Baía; Bosingwa, Bruno Alves, Ricardo Costa e César Peixoto; Lucho Gonzalez (Ricardo Quaresma, 64 m), Jorginho e Ibson; Alan (Hugo Almeida, 69 m), McCarthy e Lisandro (Diego, 24 m).
BENFICA – Quim; Nélson, Luisão, Anderson e Léo; Petit; Karagounis (Karyaka, 54 m), Manuel Fernandes e Simão; Nuno Gomes e Miccoli (Geovanni, 14 m; Ricardo Rocha, aos 88 m).
Ao intervalo: 0-0
Golos: Nuno Gomes (56 e 63 m)
Resultado final: 0-2
Cartão amarelo a Karagounis, Manuel Fernandes, Bosingwam Karyaka, Jorginho, Léo, Ricardo Costa, Nuno Gomes e Quim.
Cartão vermelho directo a Bruno Alves (81 m), por agressão a Nuno Gomes; cartão vermelho (segundo amarelo) a Léo, por falta sobre Ricardo Quaresma.
Reportagem de: Rafael Santos
Fotos de: Isabel Cutileiro (nas Antas)