18.000.000 por Simão

Fonte
Record
Simão Sabrosa só sai do Benfica na reabertura do mercado de transferências em Janeiro, por uma verba nunca inferior a 18 milhões de euros (3,6 milhões de contos na moeda antiga). As promessas dos dirigentes do Liverpool em voltar a tentar a contratação do capitão encarnado no início do ano têm-se multiplicado nos últimos tempos, mas a verdade é que Luís Filipe Vieira e José Veiga, os homens-fortes do futebol benfiquista, já definiram a fasquia a partir da qual admitem ceder um dos principais activos. A cobiça dos “reds” no internacional português remonta a Agosto, mas aí o acordo entre os dois emblemas foi inviabilizado por desacordo de verbas. Na altura, Luís Filipe Vieira admitiu que “algum dia os benfiquistas teriam que se despedir de Simão”. Entre os responsáveis encarnados e Simão ficou estabelecido uma espécie de “acordo de cavalheiros” em que os mais altos comandos do clube da Luz assumiam que não iriam “cortar as pernas” ao jogador. Mas não a qualquer preço. Lucro garantido Ao estabelecer a fasquia nos 18 milhões de euros, os dirigentes encarnados conseguem assim o retorno financeiro propalado aquando da contratação de Simão ao Barcelona em 2001. Nessa altura, os encarnados despenderam 12 milhões de euros, uma verba considerada elevada na altura, mas que o presidente encarnado sempre assumiu como um investimento com lucro a longo prazo. A verdade é que se Rafael Benítez, técnico do Liverpool, aceder pagar os 18 milhões pretendidos na Luz, o Benfica consegue um lucro de 6 milhões de euros, para além do notório retorno que conseguiu no capítulo desportivo ao longo de quatro temporadas. Não sai mais ninguém Pelas circunstâncias especiais, e também pelas verbas potencialmente envolvidas, a transferência de Simão em Janeiro é a única que os responsáveis encarnados equacionam aceder e que a acontecer será colmatada com a aquisição de um jogador de nível idêntico para a mesma posição. Outros jogadores do plantel benfiquista têm sido bastante cobiçados, como Nélson, Manuel Fernandes e Nuno Gomes, mas é ponto assente que, na próxima reabertura do mercado, o Benfica não vai aceitar transferir nenhum destes jogadores. As únicas saídas possíveis prendem-se com atletas pouco utilizados..