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Benfica arrasa FC Porto
No grande jogo da 5. ª jornada do Campeonato Nacional, o Benfica goleou em casa o FC Porto, por 6-2, e os números da vitória só não foram mais expressivos porque o guardião portista brilhou na etapa complementar.
Forte na defesa e dinâmico a partir para o ataque, a nossa equipa deslumbrou, sobretudo na primeira parte, perante um adversário totalmente incapaz para travar a velocidade e as jogadas combinadas dos pupilos de Paulo Garrido. Previa-se um jogo equilibrado, muito táctico, mas não foi isso que se viu no Pavilhão Açoreana Seguros por mérito do Benfica, que vulgarizou durante 50 minutos um adversário que é só tetracampeão nacional.
O festival benfiquista começou logo aos cinco minutos, com um golo pleno de oportunidade do capitão Mariano. O tento do internacional argentino galvanizou a nossa equipa e, no sentido inverso, afectou bastante o FC Porto que, volvidos quatro minutos, voltou a ver o defesa/médio a bisar, após uma brilhante assistência de Valter Neves.
As oportunidades de golo sucediam-se junto da baliza de Edo Bosch e foi com toda a naturidade que a “águia” ampliou a vantagem à passagem do minuto 14 por intermédio do irrequieto do avançado Rui Ribeiro, que tem uma capacidade de desmarcação notável. No entanto, na jogada seguinte, o espanhol Pedro Gil, o melhor jogador do FC Porto, reduziu para 3-1, com um sticikada cruzada, num dos raros deslizes defensivos do Benfica na partida.
Grande personalidade
Contudo, a nossa equipa não tremeu (bem pelo contrário) pelo tento dos portistas e antes do intervalo dissipou praticamente as dúvidas quanto ao vencedor, marcando dois golos no espaço de dois minutos, ambos concretizados pelo sensacional Pedro Afonso.
No segundo tempo, o Benfica, apesar da gorda vantagem, não tirou o pé do acelerador e marcou dois golos, só que lamentavelmente apenas um é que contou. Com efeito, aos 30 minutos, Edo Bosch tirou o esférico para lá da linha do golo, mas o árbitro Joaquim Pinto, que até estava bem próximo do lance, invalidou mal o tento. Os adeptos, os jogadores e o staff técnico do Benfica ficaram à beira de ataque de nervos, pois toda a gente viu que a bola entrou...menos o árbitro. Inacreditável!
Dois minutos após o caso do jogo, Rui Ribeiro isolou-se e não perdoou a oportunidade de voltar a “facturar”, acentuando a humilhação portista. O avançado imitava assim a eficácia na finalização dos companheiros Mariano e Pedro Afonso.
No final, os muitos adeptos benfiquistas presentes no pavilhão tributaram uma enorme ovação aos nossos heróis. De referir que este foi o quarto triunfo consecutivo do Benfica que esta época tem todas as condições para atingir a glória do título, se não surgirem anomalias estranhas.
Texto: Victor Pinto