Fonte
A Bola
«Não estamos muito preocupados com isso. Se não joga o Petit joga outro. Temos um grupo de grandes profissionais e se fosse preciso recorrer à equipa B, recorreríamos!». Foi desta forma que Luís Filipe Vieira reagiu, em declarações aos jornalistas, já no início da madrugada de hoje, no final de uma reunião de benfiquistas em Covas de Ferro, concelho de Sintra, sobre o processo sumaríssimo instaurado pela Comissão Disciplinar da Liga a Petit, na sequência da entrada dura do médio benfiquista ao jogador do V. Guimarães, Targino. Segundo o líder do clube da Luz, o mais importante neste momento não é acicatar as hostes mas sim dar uma imagem de tranquilidade e confiança que irá reflectir-se, acredita, no comportamento dos jogadores no confronto com o FC Porto, em cujo palco o Benfica não vence há 14 anos. As declarações sobre o clássico são, aliás, bem díspares relativamente a situações anteriores. Sem polémicas, sem entrar em guerras. «Temos grande respeito pelo FC Porto, que é uma grande instituição, mas vamos lá para ganhar. Nem vou falar sobre bilhetes nem nada, apenas que espero um grande jogo. Onde vou ver o jogo? No camarote presidencial », frisou Luís Filipe Vieira, apesar de ainda não ter recebido o convite. O presidente do Benfica teve ainda ocasião de falar sobre o jogo com o V. Guimarães para aflorar um tema que circula na opinião pública: a qualidade do futebol português. Na opinião do dirigente, o futebol luso respira saúde. «Não fomos nós que jogámos mal com o V. Guimarães, mas sim o adversário que jogou bem. Não é só o Benfica, o FC Porto e o Sporting a disputar o campeonato, as outras equipas também jogam bem e é tempo de valorizarmos o nosso futebol, até porque a maioria dos treinadores é estrangeira.» A mãe do estádio Fora deste âmbito, Filipe Vieira quis deixar outra mensagem, no discurso que fez às massas: o novo Estádio da Luz também teve maternidade e não apenas Mário Dias: «Foi a minha mulher, Vanda Vieira, que me convenceu a erguê-lo!»