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O processo de naturalização de Nélson já está concluído. O jogador cabo-verdiano deixa, deste modo, de contar como extracomunitário, facilitando ainda mais as escolhas de Ronald Koeman e passa a ser uma opção válida para a Selecção Nacional.
Segundo o nosso jornal apurou, os responsáveis do Benfica já sabem que o Ministério da Administração Interna deferiu o processo relativo ao lateral contratado ao Boavista.
Depois de Anderson e Léo, que recentemente passaram a usufruir do estatuto de igualdade de direitos, deixando também, por isso, de contar como atletas extracomunitários, foi agora a vez de os encarnados verem resolvida a situação de Nélson.
Ronald Koeman tem, assim, bastante mais facilitada a vida no que diz respeito às opções para a equipa e já não será forçado a excluir qualquer jogador da lista de 18 convocados por excesso de atletas oriundos de países de fora da União Europeia.
Nesta altura, o plantel dos encarnados conta apenas com dois jogadores extracomunitários: Andrey Karyaka e Pedro Mantorras. Curiosamente, as principais vítimas da situação na fase inicial da temporada. O treinador holandês viu-se forçado, por diversas vezes, a prescindir ora do internacional russo ora do angolano.
Grande revelação
A obtenção de dupla nacionalidade por parte de Nélson adquire especial importância tendo em conta a ascensão meteórica do lateral-direito, a grande revelação da primeira fase da época.
O ex-jogador do Boavista afirmou-se com uma facilidade impressionante no Benfica e já é nesta altura, juntamente com Simão e Manuel Fernandes, um dos atletas mais cobiçados do grupo de trabalho da Luz.
Rei das assistências
Nélson é o jogador da Liga que mais passes (ou cruzamentos) faz para golo. Nuno Gomes que o diga! Das cinco assistências do lateral-direito, quatro tiveram como destinatário o melhor marcador do campeonato. U. Leiria, Estrela da Amadora, FC Porto e Naval foram as vítimas da dupla de sucesso