Simão chuta responsabilidades ao Valência

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Fonte
A Bola
Simão esclarece: «Estive em Valência, à espera, de braços abertos...»; jogador disposto a continuar a falar Simão Sabrosa deu hoje um longo pontapé na bola fazendo-a entrar nas mãos do Valência. Se havia dúvidas, elas foram completamente dissipadas: a transferência - que o jogador do Benfica considera ainda perfeitamente possível – só não acontecerá se os espanhóis não quiserem (ou puderem...). O internacional benfiquista, contactado esta tarde tlefónicamente desde Madrid pelo diário desportivo Marca, repetiu a ideia que havia manifestado na edição desta manhã de A Bola. «Dizer que o acordo falhou devido a comissões é uma idiotice». Simão mostra-se surpreendido pela pressa que surgiu de um momento para o outro em ver a questão arrumada: «Tínhamos apenas cinco minutos para decidir os valores e em tão pouco tempo não podia haver acordo...». O jogador confirma que esteve muito perto de poder ser apresentado sábado como jogador do Valência. «Estive em Valência desde sexta-feira de madrugada e sempre de braços abertos...», esclarece. Ainda sobre comissões, o extremo do Benfica explica: «Nas primeiras conversações que tive em Cascais com Carboni estava presente o meu empresário Jorge Mendes que disse ao dirigente do Valência que não pretendia cobrar qualquer comissão, o que pretendia é ter sucesso na transferência. Dizer agora que não se chegou a acordo devido às comissões em jogo é uma idiotice». Simão mostra-se optimista quanto a um entendimento que possibilite a sua (ao que parece) desejada transferência para Espanha e para o Valência: «Creio que as negociações poderão ser reatadas, podemos continuar a falar. O Valência sabe das condições de que disponho aqui em Portugal, e creio que ainda poderemos chegar a um acordo», afirma o jogador à Marca. Simão salienta que tanto Carboni como o presidente do Valência «se portaram muito bem comigo» e «creio que agora é o Valência que tem a transferência nas suas mãos». Última frase de Simão em resposta ao jornalista que lhe perguntou se foi duro voltar a treinar-se em Portugal: «Nem mais ou menos, o Benfica é o meu clube!».