Tomasson,pare,escute e olhe

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abola online
Toamsson pare, escute e olhe Quando se estreou pela selecção dinamarquesa , frente à Croácia em Copenhaga, Tomasson tinha 20 anos. Mas já muito antes se distinguira, pois aos 16, com idade juvenil, foi consagrado melhor marcador da First Division. No ano seguinte foi para o estrangeiro sem passar pela SuperLiga do seu país. Eis a história do notável Tom, ele é mesmo do Benfica. Parem, escutem e olhem antes do o verem! A 20 de Maio deste ano, Tomasson apontou o último golo pré-era Benfica para o campeonato italiano (37.ª jornada). Perante 60 mil espectadores em S. Siro, o dinamarquês assinou o terceiro tento do Milan frente ao Palermo (3-3). Com esse golo ao Palermo, Tomasson fixou a marca pessoal na Liga italiana do ano passado em seis golos, mas o rendimento em campo aponta para apenas oito jornadas sem ser utilizado, à 13.ª, 15.ª, 16.ª, 24.ª, 26.ª, 28.ª, 31.ª e 38.ª... O interesse do Benfica ainda não era conhecido quando o dinamarquês marcou ao Palermo, mas o cartel de Tomasson já era imensamente grande. Não apenas em Itália, mas também na Holanda, onde o dinamarquês fez imenso furor depois ter jogado no Heerenveen, ainda com idade júnior, e mais tarde no Feyenoord, onde deu o salto total para as estrelas e foi campeão nacional, venceu a Taça UEFA e ainda a Supertaça local, na coroação de época dourada. Newcastle, não obrigado Em muitos anos dourados, o avançado dinamarquês apenas não se deu bem na sua passagem por Newcastle, onde jogou apenas uma temporada e anotou três golos. Na selecção da Dinamarca entrou com 20 anos (estreou-se frente à Croácia) e já é hoje uma das principais figuras, ao lado do grande amigo Gravessen, entretanto transferido do Everton, da Premier League inglesa, para o colosso Real Madrid. Melhor marcador aos 16 anos Tomasson começou a dar nas vistas muito cedo, pois aos 16 anos distinguiu-se no Koge, equipa modesta da Dinamarca, que disputava a First Division do seu país. Tomasson consagrou-se melhor marcador da prova e no ano seguinte saltou para o estrangeiro (Holanda) sem passar, portanto, pela SuperLiga dinamarquesa. Para um jogador da sua dimensão isso é um facto muito raro, pois todos os nomes mais sonantes, como Peter Schmeichel ou ainda Michael Laudrup, fizeram a ponte para o estrangeiro jogando antes na principal liga local. O novo número 10 da Luz, que usou os mesmos dois dígitos no Feyenoord em 2002, pode não ser super-homem, seguramente não é pássaro ou avião. Mas é Tomasson, a nova locomotiva do Benfica. Pare, escute e olhe antes de o ver...