Candelária europeu fez turismo em Lisboa

De regresso

Cerca de 200 pessoas trocaram o Aves – Benfica pelo Benfica – Candelária. Claro que se excluir familiares, amigos, jornalistas e outros agentes, o número de espectadores seria ainda menor... Foi assim que o Benfica regressou à sua casa, com o piso ainda por arranjar. Com Pedro Afonso a limpar o castigo do 3ºazul, Dantas apostou no 5 inicial mais habitual da época.

A jogar sozinhos ?

Que o Candelária está na final da Taça CERS com muito mérito, ninguém o nega. Mas este Candelária de consumo interno, quedou-se pela 7ªposição na fase regular por algum motivo o foi. Muito apático no ataque, concentrou-se na sua defesa, onde foi aguentando-se bem até ao inevitável. Mariano abriu o marcador aos 12 minutos e aos 14 aproveitou um penalty para fazer o 2-0, sendo que ainda antes dos golos do capitão, Ricardo Barreiros tinha falhado um penalty.

Golaço de Barreiros e Tomba, La Bomba.

A partida seguia na mesma toada e Ricardo Barreiros assinou um momento mágico, ao fazer uma picadinha quando passava por trás da baliza de Paulo Matos e a fazer golo, sem se ter percebido muito bem por onde a bola entrou. Certo é que foi um golo bonito. Pouco depois Pedro Nunes lançou Tomba em campo, que assim regressou à Luz. E em menos de um minuto, La Bomba aproveitou um disparate de Ricardo Barreiros para seguir isolado para a baliza e bater Carlos Silva.

Segunda parte... Zzzzzzzz

A segunda parte foi muito fraquinha. O Benfica, pragmático, esperou pelos jogadores do Candelária, obrigando-os a ir à procura da bola e do resultado. Como a cabeça dos picarotos está na CERS, foram eles que ainda apanharam os maiores sustos, com Vítor Hugo a desembaraçar-se muito bem na área mais extremamente infeliz na finalização. Num jogo com uma boa arbitragem, o ritmo seguiu calmo e já perto do fim, num lance feliz, Tó Silva somou mais um golo no campeonato. A 30 segundos do fim o Candelária reduziu, numa excelente assistência de Tiago Resende, que deu meio golo a Ricardo Santos.

Absurdos da FPP, parte MCCLXXVIII

Como o Candelária joga a 1ºmão da final da Taça CERS no próximo Sábado, o 2ºjogo desta eliminatória do play-off ficou marcado para dia 14 de Março. Ora essa era precisamente a data de um eventual 3ºencontro. Com as meias-finais a começar dia 17 de Março, se no dia 13 o Benfica perder, o 3ºjogo será disputado na Luz a 15 de Março???? Haverá logística para tal? Não contou a FPP quando calendarizou a temporada que o Candelária pudesse chegar à final da Taça CERS??? Bom, esperando naturalmente que o Benfica vença o 2ºjogo, para evitar mais absurdos, e que pelo meio o Candelária consiga um bom resultado nos Açores, para que na casa do Villanova possa trazer para Portugal um troféu europeu!

Ficha de jogo
Campeonato Nacional – Play-Off, Quartos de Final – 1ºjogo
Pavilhão Açoreana Seguros, Lisboa
SL BENFICA 4 – 2 CANDERLÁRIA SC (3-1 ao intervalo)
Árbitros: Jorge Lucas e Jaime Vieira

Benfica: Carlos Silva; Valter Neves, Mariano (2, cap), Ricardo Barreiros (1) e Tó Silva (1); Vítor Hugo e Carlitos.
Não jogaram: Nuno Adrião; Diogo Rafael e Daniel Guedelha.
Treinador: Carlos Dantas

Candelária: Paulo Matos; Mauro Fernandez, Tiago Resende, Eduardo Brás e Carrais; Tomba (1), Ricardo Santos e Bruno Matos.
Não jogaram: Rui Pereira (cap); João Matos
Treinador: Pedro Nunes

Disciplina: Cartões amarelos a Carlitos e Carlos Silva; Eduardo Brás e Carrais.

Marcha do marcador: 1-0 Mariano (12’); 2-0 Mariano (14’, penalty); 3-0 Barreiros (17’); 3-1 Tomba (19’); 4-1 Tó Silva (47’); 4-2 Ricardo Santos (49’).