GrandeReportagem: Uma década para esquecer!

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Do «mecenas» Jorge de Brito, passando pelo empresário de jet set Manuel Damásio, do advogado que se encontra em prisão domiciliária, Vale e Azevedo, até ao presente presidente Manuel Vilarinho – de quem ainda será prematuro tirar ilações sobre a condição de bom ou mau gestor do Benfica – todos se apresentaram na «Catedral da Luz», como os salvadores da catástrofe. Só que a situação tem-se agravado e muito sem perspectivas de retorno.
Numa década, o Sport Lisboa e Benfica passou de um passivo de três milhões de contos, herdado por Jorge de Brito da gerência de João Santos, para cerca de 40 milhões de contos, «testemunho» de João Vale e Azevedo para Manuel Vilarinho, entre outras coisas mais.
O sl-benfica.com dá-lhe a conhecer agora alguns factos mais relevantes da carreira de diversos presidentes presentes no “Great «benfiquista» disaster” {mostrarimagem("Estadio02.jpg","right","")} Assim sendo, entre o ano de 1987 e o ano de 1992, o Benfica era presidido por João Santos, que teve a alegria de ver o Benfica numa final europeia. Saiu do clube sob a acusação de ter iniciado a derrapagem financeira do clube, sendo-lhe recusada a atribuição do galardão Águia de Ouro.
Jorge de Brito foi o homem que se seguiu e que presidiu o clube da Luz entre 1992 e 1993, o conhecido «mecenas» do clube antes de assumir a presidência, até ofereceu ao Benfica a pista de tartan. Ao assumir o poder, perdeu o carisma e terá sido responsável por uma gerência ruinosa e fraca.
Já entre 1994 e 1997, Manuel Damásio tentou remediar alguns erros do passado, atribuindo-se-lhe a recuperação da imagem do clube junto dos bancos e o aumento de sócios. Ganhou o último título, mas de seguida destruiu a equipa.
Mais recentemente, João Vale e Azevedo, ent{mostrarimagem("vilarinho.jpg","left","")}re o ano de 1997 e o ano 2000, prometeu uma revolução e foi vítima do processo desencadeado. Gerência marcada pelo sucessivo anúncio da solução de problemas que, mais tarde, não era confirmado. Acção ainda com contornos duvidosos. O ex-presidente Vale e Azevedo encontra-se hoje, em prisão domiciliária por estar envolvido em vários processos relacionados com a fuga de dinheiro do clube.
Já durante a corrente época, Manuel Vilarinho foi o sucessor de Vale e Azevedo e a transformação da SAD do seu antecessor foi aceite pelos sócios, a contratação de Roger, André e Ednilson foram apostas fortes de Vilarinho, mas falhou a contratação de Mário Jardel.
Mas não foram só os presidentes que mudaram! Também houve uma mudança constante de treinadores. Em 91/92 o sueco, Sven-Goran Eriksson era o treinador. Tomislav Ivic foi treinador em 92/93. Em 93/{mostrarimagem("Carlitosp.jpg","right","")}94, ano em que o Benfica conquistou o último título, Toni comandava o plantel. Artur Jorge treinou o clube da Luz em 94/95 e em 95/96 dividiu funções com Mário Wilson. Entre 96 e 97 o Benfica teve como treinadores, Paulo Autuori, Mário Wilson, Manuel José e Graeme Souness que dividiu funções com Shéu Han em 98/99. Na época 99/00 Jupp Heynckes era o treinador dando o seu lugar na época 00/01 a José Mourinho que viria a passar o seu luar ao actual treinador, Toni.
Em dez anos o Benfica teve 136 jogadores no plantel, compareceu três vezes na final da Taça de Portugal e obteve dois troféus e não obteve nenhuma vitória na Supertaça.
Uma década certamente para esquecer! Os benfiquistas esperam agora dias melhores no clube da Luz e que o clube seja Campeão Nacional.

TEXTO: Rafael Santos
FONTE: Arquivo sl-benfica.com/ Diário de Notícias